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SinePiauí intermediou mais de 15 mil empregos formais em 2013

Segundo os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), o Piauí ocupa o 13º lugar no ranking nacional.

Imagem: Jarbas SantanaClique para ampliarBethânia Rios, presidente do SinePiauí(Imagem:Jarbas Santana)Bethânia Rios, presidente do SinePiauí
Atuando na intermediação entre pessoas à procura de emprego e empresas que precisam reforçar seu quadro de funcionários e na concessão do seguro desemprego, o Sistema Nacional de Emprego do Piauí (SinePiauí) tem desempenhado um papel muito relevante à população do estado e, a cada dia, investe em melhorias para oferecer às pessoas que estão em busca de uma oportunidade de emprego.

Segundo os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), o Piauí ocupa o 13º lugar no ranking nacional na lista de geração de emprego formal em relação aos desligamentos ocorridos, mantendo uma variação relativa de 0,94% no mês de outubro deste ano, cerca de 10 mil pessoas foram admitidas formalmente no Estado no mês referente, boa parte delas no ramo de construção civil, devido à quantidade de projetos desenvolvidos pelo governo federal em parceria com o estadual para a construção de moradias e obras de mobilidade urbana, por exemplo.

Os dados nacionais cruzam com os dados do SinePiauí no quesito emprego, para a construção civil, segundo a diretora Maria Betânia, este é o setor que mais emprega, seguido do comércio e a faixa etária fica entre os 20 e 35 anos, predominantemente do sexo masculino, no caso específico da construção, para as demais áreas há um equilíbrio entre homens e mulheres. Em números, o SinePiauí este ano intermediou 8.800 vagas de empregos entre fixos e temporários, inscreveu em seu banco de dados 38 mil pessoas e encaminhou 15 mil candidatos, dos quais 2.107 foram colocadas no mercado de trabalho.

A diretora do órgão atribui a disparidade entre o número de pessoas encaminhadas e a quantidade dos que conseguem uma vaga deve-se a deficiência na qualificação profissional. Por conta desde fator que deixa de empregar várias pessoas, o SinePiauí resolveu investir em parcerais com outras instituições que pudessem oferecer cursos de capacitação profissional, como a Federação das Indústrias do Estado (Fiepi), do Serviço Nacional de Aprendizagem do Comércio (Senac) e outras instituições participantes do Sistema S, “às vezes a empresa tem vaga disponível, nós encaminhamos o candidato, mas ele não se encaixa na vaga, porque não possui qualificação para exercer determinada função, foi por conta disso que nós resolvemos fazer estas parcerias que têm tido um resultado muito satisfatório, os cursos são bem variados, como, por exemplo, corte e costura, auxiliar pessoal, operador de computador e vendedor ”, explica a diretora.

José Ailton de Sousa, de 33 anos de idade, foi uma das pessoas que procurou o serviço do SinePiauí e há dois anos trabalha formalmente em uma empresa que presta serviços de vigilância na capital, para ele a intermediação do órgão foi decisiva em sua vida, “se não fosse a indicação do Sine para a empresa, talvez eu ainda estaria desempregado ou vivendo de bico, sem a segurança da carteira assinada”, afirma o vigilante que antes de efetivar sua vaga participou de uma capacitação.

Faz parte dos projetos do SinePiauí, o trabalho de inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho. Segundo a diretora, as empresas ainda apresentam uma grande resistência para contratar pessoas que apresentam necessidades mais específicas e acabam optando por àquelas que apresentam um tipo mais brando de deficiência física, “muitas empresas preferem contratar aquele que perdeu um dedo do que um cadeirante, mesmo que o cadeirante apresente maior capacidade de desempenhar a função”, reitera Maria Betânia.

De acordo com a Lei 8213/91 em seu Artigo 93, as empresas que possuem um número de funcionários acima de 100 devem preencher de 2% a 5% dos seus cargos com beneficiários reabilitados ou pessoas portadoras de deficiência, habilitadas proporcionalmente à quantidade total de colaboradores. Baseado nesta lei, o SinePiauí se esforça em ações e projetos para que os empresários abracem esta causa e abram espaço para essas pessoas, uma destas ações é o Dia D, que acontecerá no início de 2014, e pretende mobilizar a maior quantidade de empresas do estado para que elas concedam oportunidade de emprego para as PCDs.

Maria Betânia também destaca os projetos feitos para os pescadores que recebem auxílio financeiro no período em que as pescas ficam suspensas. O órgão organizou três encontros de pescadores artesanais nas cidades de Ilha Grande, Parnaíba e Teresina, a intenção foi mostrar a dimensão deste projeto e informar este profissional sobre seus direitos, reforçando as razões pelos quais se deve evitar a pesca no período de reprodução das espécies.

Sobre projetos que visam facilitar a vida das pessoas que buscam auxílio da instituição, o SinePiauí oferece desde o mês de outubro, o serviço de expedição da primeira via da identidade, resultado de uma parceria com a Secretaria da Segurança do estado e também dispõe de um banco postal vinculado à Caixa Econômica Federal dentro de suas instalações, em que as pessoas que recebem auxílio via cartão cidadão podem realizar saques parciais, serviço que quando é realizado em casas lotéricas e caixas eletrônicos deve ser feita retirada total do benefício.

Outra conquista alcançada pela instituição foi a recente autorização do governador Wilson Martins para a reforma nas instalações da sede, ação que irá beneficiar tanto os cerca de 50 colaboradores do órgão, quanto à população que procura diariamente os serviços oferecidos pelo SinePiauí, que por mês atende mais de 7.500 pessoas, totalizando 100 mil pessoas por ano.

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