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Fiscais da prefeitura proíbem lavadores de carro de trabalhar na Praça da Liberdade

Apesar da fiscalização os trabalhadores continuam na região e alegam não ter como sair do local

A equipe de fiscais da prefeitura de Teresina proibiu os lavadores de carros de prestar serviços aos proprietários de veículos, que estacionam na região da Praça da Liberdade na Rua Álvaro Mendes, centro da capital.

A reportagem do portal GP1 foi até o local conferir a situação dos lavadores que atuam na região há mais de 10 anos e recebeu uma denúncia de ações truculentas por parte dos fiscais da Gerência de Controle e Fiscalização (GCF) lotados na Superintendência de Desenvolvimento Urbano (SDU) Centro-Norte.
Imagem: Brunno Suênio/GP1Lavadores(Imagem:Brunno Suênio/GP1)Lavadores

De acordo com Antônio Nunes, 45 anos, ele trabalha na praça há quase 20 anos e sustenta a família com o dinheiro que recebe pelos serviços de lavagem e vigia de carros. “Aqui tem cerca de sete pais de família, que não têm outra forma de manter uma casa com esposa e dois filhos. Se não for com esse trabalho a gente não vai ter como sustentar a nossa família”, ressaltou Antonio Nunes.
Imagem: Brunno Suênio/GP1 Antonio Nunes(Imagem:Brunno Suênio/GP1) Antonio Nunes

Mário Eduardo, 42 anos, disse que diversas vezes teve o material de trabalho apreendido e que na última ocasião não conseguiu reaver os baldes e produtos de lavagem, pois era necessário pagar multa no valor de quase R$ 60,00. “Eu não tenho condições de tirar dinheiro do próprio bolso para reaver o material que eu já comprei para trabalhar”, reclamou.

Os taxistas são os principais clientes dos lavadores na Rua Álvaro Mendes, mas outros motoristas deixam os carros, até mesmo com as chaves, por confiar nos lavadores.
Imagem: Brunno Suênio/GP1Mario Eduardo(Imagem:Brunno Suênio/GP1)Mario Eduardo

De acordo com o chefe de divisão de serviços da SDU Centro-Norte, Camargo Correia, a fiscalização foi realizada a partir da denúncia de que os trabalhadores estavam utilizando água e energia pública para fins lucrativos. “Nossa função é coibir ações como essas e fiscalizar”, finalizou. Apesar da fiscalização, os trabalhadores continuam na região e alegam não ter como sair do local.

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