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Motoristas e cobradores entram em greve na próxima segunda-feira em Teresina

Segundo o secretário geral do Sintetro, Francisco das Chagas, a greve começa a partir da meia noite de segunda-feira.

O Sindicato dos Trabalhadores Empresas de Transportes (Sintetro) realizou na manhã desta quarta-feira (15) uma assembleia que determinou para a próxima segunda-feira (20) uma greve, por tempo indeterminado, dos motoristas e cobradores do transporte coletivo de Teresina. Apenas 30% da categoria atenderá a população.

Segundo o secretário geral do Sintetro, Francisco das Chagas, a greve começa a partir da meia noite de segunda-feira. O motivo é a falta de acordo com o Sindicato das Empresas de Transporte Urbano de Teresina (Setut).

“Nós pedimos 15% e até agora eles acenaram apenas com a inflação de 7,16%. Fora da mesa oficial do Ministério do Trabalho eles colocaram 8,5% do salário, mas sem reajuste no ticket de alimentação. O que nós queremos é um reajuste também de 15% no ticket, redução da carga horária de 7h20 para 6hs por dia, além de melhorias na frota, com ônibus melhores, tem muito ônibus velho rodando, além de melhorias nas paradas”, disse o secretário.

Imagem: Bárbara Rodrigues/GP1Francisco das Chagas é secretário geral do Sintetro(Imagem:Bárbara Rodrigues/GP1)Francisco das Chagas é secretário geral do Sintetro

Atualmente os motoristas recebem R$ 1.215,12, os cobradores R$ 744,17 e os fiscais R$ 801, 42. Além de tickets de alimentação de R$ 369,36 para motoristas e 294 para os cobradores e fiscais.

Com o reajuste de 15%, os motorista receberiam R$ 1.397,39, os cobradores com R$ 855,80 e os fiscais com R$ 921,63.

Francisco das Chagas afirmou que a categoria está aberta para negociação. Além disso, eles teriam procurado o prefeito Firmino Filho (PSDB) que não se manifestou sobre as reivindicações da categoria. “Nós tentamos falar com o prefeito, mas não conseguimos. Até mandamos um ofício para assessoria dele, pra ver se marca um encontro para esta semana para ele intervir”, afirmou.

O secretário geral do Sintetro afirma que o Setut alega que não pode dar um reajuste a categoria porque não houve um aumento da tarifa cobrada aos passageiros. “Nós já provamos que eles podem dar esse reajuste. Eles transportam muito mais do que mostram na realidade. Com a integração eles alegam que perderam receita, mas agente constata que eles tiveram um ganho. Porque eles levavam pouco dinheiro em cédula para a empresa, hoje ele leva muito mais que antigamente”, finalizou o secretário Francisco das Chagas em entrevista ao portal GP1.

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