Fechar
GP1

Piauí

"Queremos que o governo cumpra a lei de renumeração", diz presidente do Sinpolpi

Constantino afirmou que existe a possibilidade de greve, mas que se ela deve ocorrer só no próximo ano, caso a categoria não seja atendida.

A crise financeira que atinge o Estado do Piauí tem sido alvo de críticas das categorias dos servidores públicos, que querem que o governo realize o pagamento dos reajustes acordados em 2013, no então governo de Wilson Martins.

Os policiais civis ingressaram com uma paralisação de 72hrs com o objetivo de pressionar o governo a pagar os reajustes. “Queremos que o governo cumpra a lei de renumeração, com o reajuste. No mês de novembro deveria ser pago a quarta parcela, mas o governo não o fez, alegando problema no Fundo de Participação Se o governo está nessa situação, não é culpa do servidor público, mas sim uma falta de gestão. Temos pessoas em condição de trabalho ociosamente, estagiários, comissionados, serviços prestados, esse tipo de questão onde o governo não agiu corretamente, porque se ele tivesse cortado, com certeza sobraria dinheiro”, disse o presidente do Sindicato dos Policiais Civis (Sinpolpi), Constantino Júnior.
Imagem: Bárbara Rodrigues/GP1Constantino Júnior(Imagem:Bárbara Rodrigues/GP1)Constantino Júnior
Para Constantino, o governador eleito Wellington Dias (PT) precisa se manifestar sobre o caso e também será cobrado.

“Vamos para cima do próximo governo. O Governo do PT tem responsabilidade, caso esse governo não cumpra com o reajuste salarial porque eles através das denúncias que fizeram no TCE, conseguiram sustar vários repasses que viriam para o governo. Inclusive o governo, editou um decreto antecipando o ICMS para o mês de dezembro. O governador Wellington Dias já chamou os principais empresários e prometeu parcelamento. Então, com certeza esse imposto que será cobrado no governo do Zé Filho, vai ser recebido no governo do Wellington Dias, então ele tem responsabilidade sobre isso”.

Constantino afirmou que existe a possibilidade de greve, mas que se ela deve ocorrer só no próximo ano, caso a categoria não seja atendida.

“Como esse governo está no final, vamos analisar se é viável fazer uma paralisação por tempo indeterminado. Agora no próximo governo sim. Se vier com discurso que o Estado está quebrado, com certeza vamos para uma paralisação por tempo indeterminado”, disse o presidente do Sinpolpi.

Curta a página do GP1 no facebook: www.facebook.com/PortalGP1 

Ver todos os comentários   | 0 |

Facebook
 
© 2007-2024 GP1 - Todos os direitos reservados.
É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita do GP1.