Pelo menos 60% das famílias de Teresina possuem algum tipo de dívidas. As mais frequentes são as cartão de crédito, carnês de lojas, financiamentos de carro e casa, cheques pré-datados e empréstimos consignados. Os dados são da última pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor de Teresina, realizada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), em parceria com a Fecomércio Piauí/Instituto Fecomércio de Pesquisa e Desenvolvimento.
De acordo com a pesquisa, 8,5% das famílias de Teresina se declararam muito endividadas, mas 24,7% das famílias entrevistas se consideram mais ou menos endividados. Os pouco endividados chegam a 26,8%. Já os teresinenses que preferiram não arriscar nas compras a prazo não passaram de 40%.
Segundo o presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Piauí, Valdeci Cavalcante, apesar de mais da metade dos consumidores de Teresina estar endividados houve um recuo de (-0,6%) nesse índice em comparação com maio deste ano.
Os dados mostram que o consumidor está pagando os débitos contraídos no final do ano e já está comprando a prazo novamente para as festas juninas e a movimentação da Copa do mundo. Entretanto, o consumidor está cauteloso em virtude dos altos custos dos créditos.
Os Instrumentos de crédito mais utilizados pelas famílias foram os cartões de crédito (80,6%) e carnês de lojas (25,3%), seguidos por financiamentos de carro (1,7%), crédito pessoal (1,8%), financiamento de casa (0,6%), crédito consignado (0,5%) e outras dívidas (4%). Cheques pré-datados e cheques especiais não foram citados na pesquisa de junho.
A maioria dos entrevistados compromete em torno de 43,9% da renda mensal com dívidas. Mais da metade dos consumidores admite empenhar 65,4% e menos de 10% dos consumidores ouvidos na pesquisa afirma afetar apenas 1,9% do rendimento familiar com dívidas.
Contas em atraso
A pesquisa de constatou uma queda de 12,14% no atraso das contas a pagar dos consumidores de Teresina. Dentre as famílias com contas atrasadas, 35,7% disseram que o atraso é até 30 dias. “Até aí tudo bem porque um mês de falta de pagamento não se considera atraso, porém quando passa dessa faixa começa a preocupação: é o que aconteceu com 30,5% dos devedores que declararam que suas dívidas variam de 30 a 90 dias e 44,4% acima de 90 dias”, explica o assessor econômico da Fecomércio Piauí, Nonato Paz.
Entre as famílias com contas ou dívidas atrasadas, o tempo médio de atraso foi de 54 dias. Entretanto, o tempo médio de comprometimento com dívidas foi de 4,9 meses, sendo que 33,8% estão comprometidos até 3 meses, 35,2% entre 3 e 6 meses, 18,2% entre 6 meses e um ano e 7,8% por mais de um ano.
O percentual de famílias que declarou na pesquisa não ter condições de pagar as contas ou dívidas em atraso, os chamados inadimplentes, neste mês, atingiu 5,5%, considerado o menor índice deste janeiro de 2014. Comparando com o mês anterior houve uma queda de 1,5 pontos percentuais, uma vez que o indicador do mês de maio foi de 7%.
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De acordo com a pesquisa, 8,5% das famílias de Teresina se declararam muito endividadas, mas 24,7% das famílias entrevistas se consideram mais ou menos endividados. Os pouco endividados chegam a 26,8%. Já os teresinenses que preferiram não arriscar nas compras a prazo não passaram de 40%.
Segundo o presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Piauí, Valdeci Cavalcante, apesar de mais da metade dos consumidores de Teresina estar endividados houve um recuo de (-0,6%) nesse índice em comparação com maio deste ano.
Os dados mostram que o consumidor está pagando os débitos contraídos no final do ano e já está comprando a prazo novamente para as festas juninas e a movimentação da Copa do mundo. Entretanto, o consumidor está cauteloso em virtude dos altos custos dos créditos.
Os Instrumentos de crédito mais utilizados pelas famílias foram os cartões de crédito (80,6%) e carnês de lojas (25,3%), seguidos por financiamentos de carro (1,7%), crédito pessoal (1,8%), financiamento de casa (0,6%), crédito consignado (0,5%) e outras dívidas (4%). Cheques pré-datados e cheques especiais não foram citados na pesquisa de junho.
A maioria dos entrevistados compromete em torno de 43,9% da renda mensal com dívidas. Mais da metade dos consumidores admite empenhar 65,4% e menos de 10% dos consumidores ouvidos na pesquisa afirma afetar apenas 1,9% do rendimento familiar com dívidas.
Contas em atraso
A pesquisa de constatou uma queda de 12,14% no atraso das contas a pagar dos consumidores de Teresina. Dentre as famílias com contas atrasadas, 35,7% disseram que o atraso é até 30 dias. “Até aí tudo bem porque um mês de falta de pagamento não se considera atraso, porém quando passa dessa faixa começa a preocupação: é o que aconteceu com 30,5% dos devedores que declararam que suas dívidas variam de 30 a 90 dias e 44,4% acima de 90 dias”, explica o assessor econômico da Fecomércio Piauí, Nonato Paz.
Entre as famílias com contas ou dívidas atrasadas, o tempo médio de atraso foi de 54 dias. Entretanto, o tempo médio de comprometimento com dívidas foi de 4,9 meses, sendo que 33,8% estão comprometidos até 3 meses, 35,2% entre 3 e 6 meses, 18,2% entre 6 meses e um ano e 7,8% por mais de um ano.
O percentual de famílias que declarou na pesquisa não ter condições de pagar as contas ou dívidas em atraso, os chamados inadimplentes, neste mês, atingiu 5,5%, considerado o menor índice deste janeiro de 2014. Comparando com o mês anterior houve uma queda de 1,5 pontos percentuais, uma vez que o indicador do mês de maio foi de 7%.
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