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Piauí

Delegado fala sobre prisão de defensor público acusado de corrupção

A polícia ainda está colhendo alguns detalhes das investigações, e o prazo para finalização do Inquérito é de no máximo dez dias.

A equipe do Greco, recebeu a imprensa na tarde desta quinta-feira para dar informações sobre o defensor público Adriano Moreti que trabalhava na Defensoria Pública de união-PI, preso nesta manhã (19) acusado de crime de corrupção.
Imagem: Renayra de Sá do GP1Carlos Cesar Camelo e Kledson Ferreira(Imagem:Renayra de Sá do GP1)Carlos Cesar Camelo e Kledson Ferreira
Os policiais da Divisão de Combate à Corrupção do Grupo de Repressão ao Crime Organizado – (GRECO) deram cumprimento ao mandado de prisão preventiva expedido pelo desembargador do Tribunal de Justiça do Piauí, Edvaldo Moura, ao defensor público, Adriano Moreti, acusado de receber propina por procedimentos de defesa pública.
Imagem: Renayra de Sá do GP1Delegado da Greco, Kledson Ferreira(Imagem:Renayra de Sá do GP1)Delegado da Greco, Kledson Ferreira
De acordo com o delegado Kledson Ferreira, da Divisão de Combate à corrupção da GRECO, a Promotora do Ministério Público de União, Jeane Viera Carvalho, requisitou o processo, mediante a denúncia de três pessoas onde cobravam a resolução dos casos, de natureza diferenciada, aos quais tinham pago ao defensor o valor de R$ 5.000, cada, sendo que o serviço do defensor é público, e não pode ser cobrado.
Imagem: Renayra de Sá do GP1Coordenador da Greco, Carlos Cesar.(Imagem:Renayra de Sá do GP1)Coordenador da Greco, Carlos Cesar.
De acordo com Carlos Cesar Camelo, coordenador da GRECO, no inquérito contém depoimentos testemunhais de três pessoas e extratos bancários, que comprovam as acusações, além da secretária, que não teve o nome divulgado, e foi indiciada por ter sido intermediária no recebimento da propina, porém sua prisão não foi decretada, por ser uma indiciada confessa, e está contribuindo com as investigações.

De acordo com Carlos Cesar, Adriano, que nega as acusações, ficará em uma cela diferenciada por possuir ensino superior. “É um fato muito grave. Um defensor público cobrar pelos seus serviços. O importante é que o Ministério Público juntamente com a Polícia o incumbiram de suas atribuições”, relata.

A polícia ainda está colhendo alguns detalhes das investigações, e o prazo para finalização do Inquérito é de no máximo dez dias.

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