Raisa Brito
Nessa quinta-feira (18), o jovem que foi queimado quando estava em uma maca do Hospital Psiquiátrico Areolino de Abreu no dia 3 de junho, morreu no Hospital de Urgência de Teresina (HUT).
Alan Jackson, de 20 anos teve um surto psicológico no dia 3 de junho. Ele que é do Maranhão, veio a Teresina com o irmão em busca de tratamento. No momento que chegou ao Hospital Areolino de Abreu, o local não tinha vagas para a internação, o paciente então ficou numa sala de observação. Devido a gravidade do caso, foi necessário prende-lo numa maca com faixas de contenção.
O irmão precisou ausentar-se da sala, e nesse momento, Jackson conseguiu usar um isqueiro para queimar as faixas, só que o fogo tomou conta do seu corpo. Funcionários conseguiram controlar as chamas, mas o paciente teve queimaduras de 3° grau. Ele passou 14 dias internados no HUT e teve membros inferiores amputados.
De acordo com nota divulgada pelo hospital, o isqueiro do paciente, provavelmente estava em seu bolso. Ainda segundo a nota, o paciente deu entrada no HAA com surto psicótico, mesmo tendo sido medicado, ameaçava fugir. Por isso, a necessidade de ser contido.
De acordo com matéria veiculada no Bom Dia Meio Norte, a família da vítima não acredita que as queimaduras de Jackson tenham sido resultado desta tentativa de fuga. A mãe do jovem identificada como Remédios concedeu entrevista ao programa. “O meu filho não se ateou fogo porque ele estava amarrado, ele estava com as mãos, os pés e a cintura amarrados e não tinha condições de fazer isso. Isso foi uma irresponsabilidade lá do Hospital”, disse.
A mãe ainda afirmou que no dia do incêndio, o hospital não tinha extintores, por isso moverá uma ação judicial para responsabilizar o hospital pela morte do jovem. “Isso não é justo, como é que o paciente chega de um jeito e sai morto? Se ele estava com um isqueiro, a responsabilidade era do hospital revistar”, finalizou Remédios.
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Alan Jackson, de 20 anos teve um surto psicológico no dia 3 de junho. Ele que é do Maranhão, veio a Teresina com o irmão em busca de tratamento. No momento que chegou ao Hospital Areolino de Abreu, o local não tinha vagas para a internação, o paciente então ficou numa sala de observação. Devido a gravidade do caso, foi necessário prende-lo numa maca com faixas de contenção.
O irmão precisou ausentar-se da sala, e nesse momento, Jackson conseguiu usar um isqueiro para queimar as faixas, só que o fogo tomou conta do seu corpo. Funcionários conseguiram controlar as chamas, mas o paciente teve queimaduras de 3° grau. Ele passou 14 dias internados no HUT e teve membros inferiores amputados.
De acordo com nota divulgada pelo hospital, o isqueiro do paciente, provavelmente estava em seu bolso. Ainda segundo a nota, o paciente deu entrada no HAA com surto psicótico, mesmo tendo sido medicado, ameaçava fugir. Por isso, a necessidade de ser contido.
De acordo com matéria veiculada no Bom Dia Meio Norte, a família da vítima não acredita que as queimaduras de Jackson tenham sido resultado desta tentativa de fuga. A mãe do jovem identificada como Remédios concedeu entrevista ao programa. “O meu filho não se ateou fogo porque ele estava amarrado, ele estava com as mãos, os pés e a cintura amarrados e não tinha condições de fazer isso. Isso foi uma irresponsabilidade lá do Hospital”, disse.
A mãe ainda afirmou que no dia do incêndio, o hospital não tinha extintores, por isso moverá uma ação judicial para responsabilizar o hospital pela morte do jovem. “Isso não é justo, como é que o paciente chega de um jeito e sai morto? Se ele estava com um isqueiro, a responsabilidade era do hospital revistar”, finalizou Remédios.
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