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Manifestantes realizam protesto no centro de Teresina

Uma das manifestações reuniu centenas de pessoas e percorreu diferentes pontos do centro de Teresina.

Representantes sindicalistas e manifestantes se reuniram na manhã desta sexta-feira (04) em frente ao prédio da Agespisa, para celebrar a 21ª edição do Grito dos Excluídos. Com o tema “A vida em primeiro lugar” e o lema “Que país é esse que mata gente, que a mídia mente e nos consome?”, a manifestação reuniu centenas de pessoas e percorreu diferentes pontos do centro de Teresina.

De acordo com presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Paulo Bezerra, esse dia é a oportunidade para que os “excluídos” reivindiquem seus direitos. “O nosso propósito é dar visão as pessoas que tem direitos sem reconhecimento, pessoas como nós, pessoas que necessitam de apoio governamental, da própria sociedade que se sentem excluídos. Por não ter moradia, não ter emprego, não ter acesso à educação. Pessoas que não tem reconhecimento como gente. As organizações estão aqui de livre e espontânea vontade, buscando o reconhecimento”, falou ao GP1.
Imagem: Lucas Dias/GP1Paulo Bezerra(Imagem:Lucas Dias/GP1)Paulo Bezerra
Os servidores da Agespisa e representantes do Sindicado dos Urbanitários também estavam presentes na manifestação. O grupo realiza uma paralização de 48 horas, que teve início na manhã de ontem (03). Segundo o diretor do Sindicato dos Urbanitários, Herbert Marinho, a manifestação pode se estender.
Imagem: Lucas Dias/GP1Manifestação Agespisa(Imagem:Lucas Dias/GP1)Manifestação
A paralisação deve se estender, dentro das questões legais. Provavelmente vamos deliberar para uma greve de 72 horas e consequentemente por uma greve por tempo indeterminado, se o governo continuar com essa proposta de criação de instituto, da privatização e exclusão da Agespisa. Estamos totalmente contrários a essa polícia adotada pelo governo do Wellington Dias, de retomar a polícia neoliberal, de privatização das empresas estatais. Queremos que o governador coloque aqui a frente da empesa, uma gestão eficiente, para fortalecer a Agespisa. Até o momento nenhuma politica de gestão foi implantada para o fortalecimento da empresa”, explicou ao GP1.
Imagem: Lucas Dias/GP1Manifestação Agespisa(Imagem:Lucas Dias/GP1) Herbert Marinho
Sobre as declarações do governador Wellington Dias, onde o gestor negou que o projeto que está sendo colocado para o gerenciamento dos serviços do Instituo de Águas seja um modelo de privatização, o presidente discordou. “O governador está equivocado, a partir do momento que eu retiro o poder de administração do saneamento básico da Agespisa e repassa isso pra uma iniciativa privada, uma parceria público-privado, que é o que ele quer. Você está deixando a responsabilidade do Estado e passando para a iniciativa privada, isso é lógico a privatização”, afirmou.
Imagem: Lucas Dias/GP1Manifestação Agespisa(Imagem:Lucas Dias/GP1)Manifestação
O grupo seguiu pela Frei Serafim em passeata, e passaram pela praça João Luís Ferreira, Praça da Bandeira, pararam em frente a prefeitura e finalizaram o movimento em frente ao Palácio de Karnak.

O movimento da Caritas do Brasil, movimento da igreja católica também estava presente na manifestação.
Imagem: Lucas Dias/GP1Manifestação Agespisa(Imagem:Lucas Dias/GP1)Manifestação
Imagem: Lucas Dias/GP1Manifestação Agespisa(Imagem:Lucas Dias/GP1)Agespisa
Imagem: Lucas Dias/GP1Manifestação Agespisa(Imagem:Lucas Dias/GP1)Manifestação
Imagem: Lucas Dias/GP1Manifestação Agespisa(Imagem:Lucas Dias/GP1)Manifestantes seguiram pela Frei Serafim

Mais manifestações

Um outro grupo também realizou manifestação nesta manhã. Estudantes em formação e profissionais farmacêuticos foram às ruas para manifestar sua insatisfação com o Governo. Os manifestantes reivindicam maiores oportunidades para a categoria e a realização de concursos públicos. Os manifestantes alegam que os farmacêuticos estão sendo trocados dentro dos hospitais e farmácias por outros profissionais sem preparo. “Precisamos de farmacêuticos orientando a população, precisamos colocar farmacêuticos para dispensar os remédios, pois outros profissionais estão fazendo o trabalho que deveria ser nosso”, afirmou o profissional Ulisses.

O grupo também percorreu a Frei Serafim, mas parou no Palácio de Karnak, enquanto os outros grupos seguiram para a prefeitura. A vereadora do Partido Verde, Teresa Britto, discursou sobre a importância do profissional farmacêutico durante o movimento. “Nós estamos juntos nessa luta. Sabemos da importância desse profissional e gostaríamos muito que o governador conjuntamente com o prefeito Firmino Filho, possa receber essa categoria, ouvir essa categoria, e apoiá-los. Esses profissionais são de grande importância para o nosso Estado e para a saúde da nossa população. Muitas pessoas se automedicam porque não sabem o quanto é prejudicial, daí a importância de ter o profissional farmacêutico nas mais diversas áreas da saúde, hospitais, postos de saúde e farmácias privadas. Também é preciso ter uma maior fiscalização na inciativa privada, pois não sabemos como está sendo feita esta fiscalização”, disse.

Imagem: Lucas Dias/GP1Teresa Brito(Imagem:Lucas Dias/GP1)Teresa Brito
Imagem: Lucas Dias/GP1Manifestação Farmacêuticos(Imagem:Lucas Dias/GP1)Manifestantes
Imagem: Lucas Dias/GP1Manifestação Farmacêuticos(Imagem:Lucas Dias/GP1)Manifestantes seguiram até o Palácio de Karnak
Imagem: Lucas Dias/GP1Manifestação Farmacêuticos(Imagem:Lucas Dias/GP1)Manifestação
Imagem: Lucas Dias/GP1Manifestação Farmacêuticos(Imagem:Lucas Dias/GP1)Manifestação
Imagem: Lucas Dias/GP1Manifestação Farmacêuticos(Imagem:Lucas Dias/GP1)Manifestação
Imagem: Lucas Dias/GP1Manifestação Farmacêuticos(Imagem:Lucas Dias/GP1)Manifestação

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