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Piauí

Presos se rebelam e ateiam fogo em colchões na Irmão Guido

Nas últimas 24 horas, três tentativas de fuga foram abortadas na Penitenciária Irmão Guido, em Teresina.

Detentos do Pavilhão B da Penitenciária Irmão Guido iniciaram um motim, na manhã desta quinta-feira (17). De acordo com o Sindicato dos Agentes Penitenciários do Piauí (Sinpoljuspi), os presos chegaram a atear fogo em colchões, mas os agentes penitenciários conseguiram controlar os rebelados. O Corpo de Bombeiros foi acionado para conter as chamas.

Nas últimas 24 horas, três tentativas de fuga foram abortadas na Penitenciária Irmão Guido, em Teresina. Duas delas ocorreram na tarde de ontem e uma aconteceu na manhã desta quinta-feira (17).

A Secretaria Estadual de Justiça (Sejus) informou que as duas fugas que foram abortadas na tarde de ontem (16), ocorreram nos pavilhões B e C, por onde poderiam fugir mais de 30 detentos. Ainda segundo a Sejus, o motim que ocorreu na manhã de hoje, foi controlado instantes depois.  

Veja a nota na íntegra

O serviço de inteligência da gerência da Penitenciária Regional Irmão Guido, em Teresina, conseguiu abortar duas tentativas de fuga no final da tarde dessa quarta-feira (17) na unidade.

No pavilhão C, os presos serraram grades da cela 17, para tentar fugir. Já no pavilhão B, um buraco estava sendo cavado na cela 8 e foi descoberto. Cerca de 15 presos estavam envolvidos na tentativa de fuga.

"Tentativa de fuga abortada é ponto para o sistema. Estamos fazendo de tudo para garantir que o preso fique preso e cumpra sua pena. Graças ao trabalho da gerência e dos agentes penitenciários, conseguimos abortar a ação", afirma Fábio Keyller, gerente da Guido.

Do final de semana para cá, quatro tentativas de fugas foram evitadas nas penitenciárias Irmão Guido e de Esperantina e na Casa de Custódia de Teresina.

De acordo com a Diretoria de Inteligência e Proteção Externa da Secretaria de Justiça, a intensificação das operações de vistoria nas unidades prisionais tem evitado maiores transtornos no sistema penitenciário.

O Piauí tem cerca de 4 mil pessoas presas em 15 unidades penais. "Mesmo diante da realidade massiva de presos, conseguimos fazer com que a grande maioria dos presos fique presa. Tentativas de fuga são constantes, mas, no universo de superlotação, estamos conseguindo evitar maiores transtornos", destaca o tenente-coronel Luís Antônio Pitombeira, diretor da Dipe.

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