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FIEPI quer boas condições para renegociar de dívidas de empresas

A proposta apresentada pelos ministérios não atende a expectativa da classe empresarial.

O presidente da Federação das Indústrias do Piauí- FIEPI, Zé Filho, falou sobre o esforço da Confederação Nacional da Indústria - CNI por meio do Vice-presidente, Marcos Guerra, junto aos ministros da Fazenda e Planejamento, Henrique Meirelles, e Dyogo Oliveira para que se reduza os juros e multas na negociação de dívidas previstas no programa de regularização tributária de empresas, instituído pela Medida Provisória 766/2017.

Zé Filho concorda com as declarações de Marcos Guerra, que explicou que da forma como a proposta foi apresentada muitas empresas não terão condições de arcar com a negociação, principalmente, por causa da situação econômica do país, onde se tem expectativas, mas na prática ainda não há sinais concretos de crescimento.

  • Foto: Divulgação/AscomPresidente da FIEPI, Zé Filho acredita que é possível melhorar MP do Governo FederalPresidente da FIEPI, Zé Filho acredita que é possível melhorar MP do Governo Federal

“Rever essa proposta e reduzir juros e multas seria bom para o Brasil pois, além de se regularizar, o empresário precisa pensar também em novos investimentos. Na CNI e na FIEPI acreditamos que o ministro Henrique Meireles vai se convencer de que esta medida precisa ser melhorada, não só porque atende os empresários, mas porque colabora na retomada do crescimento econômico, principalmente, neste momento que podemos iniciar a reversão da crise”, pontua Zé Filho.

O presidente da FIEPI relatou ainda que por onde anda o sentimento em todos os setores empresariais e entre os sindicatos é que um dos caminhos para retomar investimentos passa pela renegociação das dívidas de juros e multas em melhores condições que as apresentadas hoje.

“As medidas adotadas pelo presidente Michel Temer estão no caminho certo. Eram necessárias e vão começar a apresentar resultados, principalmente, se o Congresso Nacional continuar votando as medidas para o país sair da crise”, completa.

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