O aterro sanitário, localizado na zona sul de Teresina, é fonte de renda para diversas famílias da cidade. Porém, além dos catadores de lixo, muitos jovens frequentam o local, ou para acompanhar os pais, ou para trabalhar. Por isso, o Ministério Público do Trabalho (MPT), busca soluções para evitar o acesso de crianças e adolescentes no lixão.
- Foto: Lucas Dias/GP1Ministério Público do Trabalho
Segundo o Procurador Edno Moura, além da situação dos jovens, o MPT também irá diagnosticar as condições trabalhistas dos catadores. “Outro ponto que queremos discutir, são as próprias condições de trabalho dos catadores de lixo. É uma cena terrível ver várias pessoas, sem qualquer tipo de proteção, desempenhando suas atividades para sobreviver, mas acabam adoecendo ou sofrendo algum acidente no local”, relatou.
- Foto: Thais Guimarães/GP1Procurador Edno Moura
Edno Moura também destacou que as atuais medidas de segurança no lixão são insuficientes. “A única medida, que é considerada insuficiente, é o controle por parte dos seguranças que trabalham no lixão. O lixão apresenta várias vias de acesso, e não há o controle dessas entradas. Além disso, são feitas rondas para encontrar os jovens, porém, existe uma resistência por parte dos familiares, em coibir o acesso das crianças e adolescentes no local”, afirmou.
O Ministério Público do Trabalho, junto com outros órgãos, irá realizar o diagnóstico dessas famílias, e identificar se há falta de creches e escolas para que os jovens não fiquem no lixão da capital.
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