Estudantes do curso de enfermagem da Universidade Federal do Piauí (UFPI), Campus Ministro Petrônio Portella, estão denunciando que a instituição e o curso não apresentaram um planejamento de retorno das aulas presenciais.
Mais de 100 alunos assinaram uma carta aberta, publicada no dia 05 de fevereiro, que pede a aplicação do ensino híbrido, onde as aulas teóricas aconteceriam por ensino remoto e as práticas seriam realizadas nos laboratórios e ambientes hospitalares.
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“Notamos que ainda não há direcionamento nem esperança de uma volta. Isso tem resultado em diversos prejuízos, tais como o financeiro, ao passo que muitos não moram na capital e continuam pagando aluguel para manter a posse do imóvel, além de estarem impedidos de trabalhar e prestar concursos devido ao atraso do curso e da consequente falta de diplomação”, diz um trecho da carta.
A respeito da vacinação, eles ressaltaram que não há como esperar que todos os alunos sejam imunizados, pois a população jovem e sem comorbidades está inserida na última fase do plano de imunização, sem data prevista para vacinação.
Outro lado
A Universidade Federal do Piauí encaminhou uma nota informando que discussões para definir o formato das atividades do semestre 2020.2 estão sendo feitas, ouvindo a comunidade acadêmica, os Centros, os campi do interior, alunos e servidores.
Confira a nota na íntegra
A Universidade Federal do Piauí informa que as discussões para definir o formato das atividades do semestre 2020.2 da graduação estão sendo feitas, ouvindo a comunidade acadêmica, os Centros, os campi do interior, alunos e servidores, além da minuciosa avaliação das condições sanitárias impostas pela pandemia.
A partir da consulta à comunidade acadêmica, inclusive levando em conta a pesquisa de avaliação do período 2020.1 (com manifestação de mais de 700 professores e quase 7 mil alunos), a Pró-Reitoria de Ensino de Graduação ( PREG) elaborou uma proposta a ser submetida à deliberação do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão ( CEPEX).
Conforme o planejamento, o reinício das aulas vai ser proposto para 22 de março, mantendo como referência o ensino remoto, mas oferecendo aos cursos a possibilidade de flexibilização conforme as condições específicas.
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