O ministro da Justiça, Flávio Dino, foi diretor da Escola de Direito do Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa, fundada por Gilmar Mendes e por Paulo Gonet, escolhido para ser procurador-geral da República.

O presidente Lula (PT) anunciou nessa segunda-feira (27) as indicações do ministro da Justiça, Flávio Dino, para se tornar ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), e do procurador Paulo Gustavo Gonet Branco para comandar a Procuradoria-Geral da República (PGR). O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), disse que recebeu com “imensa alegria” a notícia da indicação do ministro da Justiça, Flávio Dino, para uma cadeira no Supremo.

“Flávio Dino é possuidor de vasta cultura jurídica e de inegável compromisso com o Estado Democrático de Direito. O indicado reúne plenas condições para exercer a jurisdição constitucional junto aos demais membros da Corte", disse o juiz.

Gonet era sócio de Gilmar no centro de educação onde Dino trabalhou

O ministro Gilmar Mendes também felicitou Gonet, "amigo de longa data, pela indicação para a PGR". De acordo com Mendes, ele pôde "testemunhar o brilhantismo do indicado, que sempre atuou na defesa da democracia e da Constituição Federal".

Gonet e Mendes foram sócios no IDP, até agosto de 2017, quando Gonet vendeu suas cotas no negócio para Francisco Mendes, 38 anos, filho do magistrado do STF, conforme noticiou o jornal O Globo. O valor da negociação ficou em R$ 12 milhões.

O centro de educação é conhecido pela sigla IDP.