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Falta de energia força comunidade no Piauí a beber água sem tratamento

Há um mês, os moradores da Comunidade Unha de Gato, a 5 km da cidade de José de Freitas-PI estão sofrendo com esse problema.

Há um mês, os moradores da Comunidade Unha de Gato, a 5 km da cidade de José de Freitas-PI, estão consumindo água apanhada em um riacho, sem nenhum tratamento, porque a Cepisa não recuperou a rede elétrica daquela comunidade, para que a bomba existente no poço tubular possa funcionar e levar água até as casas. Os moradores além de estarem sem energia durante todo esse período, ainda são obrigados a fazer a alimentação com a água que não tem nenhum tratamento, que é apanhada no riacho, utilizando galões.

Segundo denúncia feita ao Portal GP1 pelo pescador Marcos Francisco Oliveira da Silva (foto), 33 anos, casado, pai de três filhos menores, na Comunidade Unha de Gato, onde ele nasceu, moram 20 famílias, sendo que chega a 100 pessoas entre idosos, adultos e crianças, que já chegaram até a sofrer vários tipos de doença depois que estão consumindo a água sem nenhum tratamento. Marcos afirma que tem morador na referida comunidade que não tem nem pote para colocar a água apanhada no riacho para o consumo humano.

Ele acrescentou ao GP1 que já procurou várias vezes o escritório da Cepisa de José de Freitas, pedindo providências para o caso, inclusive, informando que o transformador que levava energia para a comunidade teria queimado, no dia 6 de abril deste ano e desde então, todos da referida comunidade estão sem energia e sem água encanada nas casas. O pescador disse que a última vez que procurou o chefe do escritório da Cepisa em José de Freitas identificado por Castelo foi na última terça-feira 28 de abril, quando este afirmou que no escritório não tinha nenhum transformador e que já havia levado o problema ao conhecimento do escritório de Teresina e estava aguardando uma solução. Enquanto isso, Marcos disse que os moradores vêm sofrendo todo o drama e principalmente as crianças e os idosos, que necessitam de um melhor tratamento e sempre adoecem, possivelmente, pelo consumo dessa água que muitas vezes quando é apanhada no riacho, encontra-se com uma cor diferente.

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