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Política

Falta de transformador deixa comunidades do interior de Aroeiras do Itaim sem energia há dois meses

Mais de 60 famílias das localidades Sítio dos Pessoas e Saco das Cabaças, município de Aroeiras do Itaim, estão sem água e energia elétrica desde o dia 10 de fevereiro.

Por falta de um transformador, mais de 60 famílias residentes nas localidades Sítio dos Pessoas e Saco das Cabaças, zona rural do município de Aroeiras do Itaim, na região de Picos, estão sem energia elétrica e água desde o dia 10 de fevereiro. Os moradores dizem que a situação é crítica e fazem um apelo à concessionária Eletrobrás que resolva o problema o mais breve possível.

A denúncia partiu do vereador Francisco Borges Macedo, o Chico de Mundico, representante das duas comunidades na Câmara Municipal de Aroeira do Itaim. Segundo ele, a situação é caótica, pois mais de 200 pessoas estão sem abastecimento de água e energia elétrica há quase dois meses e nenhuma providência foi tomada pela Eletrobrás, antiga Cepisa, cuja direção em Picos ele já procurou por várias vezes.
Imagem: José Maria BarrosVereador Chico de Mundico foi quem fez a denúncia(Imagem:José Maria Barros)Vereador Chico de Mundico foi quem fez a denúncia
Segundo o parlamentar, o transformador que fazia a distribuição da energia elétrica para as duas comunidades queimou no dia 10 de fevereiro, e desde então os moradores vêm sofrendo com a falta de luz e de água, já que os poços tubulares também deixaram de funcionar.

O vereador Chico de Mundico disse que por diversas vezes já procurou o Escritório Regional da Eletrobrás em Picos para cobrar providências, no entanto, não recebeu nenhuma garantia de que quando o serviço será restabelecido.

“Sempre que eu procuro a Eletrobrás a resposta que recebo é de que existem mais de 30 pessoas na minha frente enfrentando o mesmo problema e, que, por enquanto, não existe previsão de quando um novo transformador será instalado. Na última vez que estive lá, segunda-feira passada, 14 de março, eles me orientaram convencer a comunidade a alugar um transformador enquanto a empresa não resolvesse o problema”, enfatizou Chico de Mundico.

Além de não contar com a energia elétrica, a comunidade também está sem o abastecimento de água potável. Para minimizar a situação, os moradores estão buscando o produto em barreiros improvisados, onde a água é toda barrenta e fica distante até quatro quilômetros.

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