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Empresa contratada pelo prefeito de Agricolândia sem licitação funciona em endereço "fantasma"

Há uma semana, o GP1 tentou falar com o gestor sem êxito. Os telefones da Prefeitura não existem. O promotor pediu documentação e depois de 9 dias não atendeu mais as ligações

Imagem: APPMClique para ampliarPrefeito de Agricolândia, Walter Alencar(Imagem:APPM)Prefeito de Agricolândia, Walter Alencar
O prefeito do município de Agricolândia, Walter Ribeiro Alencar (PSD), contratou a empresa Ideal Comércio LTDA sem licitação, considerando a necessidade da Secretaria Municipal de Saúde em adquirir medicamentos no valor previsto de R$ 94.705,00. O gestor fez uma dispensa de licitação usando como critério o Art. 24, IV, da Lei 8.666/93 (casos de emergência ou calamidade pública).

A equipe de reportagem do portal GP1 tentou localizar a sede da empresa, mas ao chegar até o endereço fornecido junto à Receita Federal descobriu que não existe nenhuma instalação da Ideal Comércio LTDA.

O fato é que a última retificação do procedimento de dispensa de licitação n° 013/2013 sobre o contrato realizado entre a prefeitura de Agricolândia data de 21 de janeiro de 2013 e, de acordo com moradores vizinhos ao endereço, há mais de 1 ano não existe nenhuma movimentação no suposto endereço, quadra 181, Casa 08 A no bairro Dirceu Arcoverde em Teresina. No local, há uma clínica odontológica que funciona há mais de um ano, segundo vizinhos.

Desde a quarta-feira da semana passada, dia 6, o GP1 tentou falar com o prefeito do município, Walter Alencar, por telefone, mas não obteve êxito. O celular do gestor apenas chamava.

Durante a quinta e sexta-feira da mesma semana, nossa equipe ainda tentou conseguir mais telefones através de jornalista que mora no município, que forneceu um número diferente e mesmo assim o gestor não atendeu e em outras ocasiões o celular estava desligado.

Ainda durante esta semana, desde o dia 11 de maço até esta sexta-feira (15), não foi possível localizar o prefeito, pois os telefones da Prefeitura não existem.

Em contato com o Ministério Público, o promotor Nielsen Silva Mendes Lima solicitou ao portal GP1 o envio do documento que trata da dispensa de licitação, mas após o recebimento do mesmo, o representante do Ministério Público não atendeu às ligações.

Depois de quase 10 dias sem atender o telefone, o promotor também não respondeu ao e-mail para indicar quais medidas seriam tomadas a fim de averiguar a forma como se deu o processo.

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