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Projeto obriga realização do teste de glicemia antes de procedimentos médicos em Teresina

O projeto de autoria dos vereadores Dudu (PT) e Carlos Filho (PTB), está sendo analisado pela comissão de saúde.

A diabetes é uma doença séria e que, se não diagnosticada e tratada corretamente, pode causar óbito. Em Teresina, está tramitando na Câmara Municipal um projeto que obriga a realização do teste de glicemia capilar nos hospitais e unidades de saúde na capital.

O teste de glicemia capilar é extremamente importante no controlo dos níveis de glicose (açúcar). Um dos seus objetivos mais importantes é manter os níveis de glicose no sangue próximos do intervalo normal de 70 a 120 mg/dl antes das refeições e abaixo de 140 mg/dl duas horas após a ingestão dos alimentos.

O projeto de autoria dos vereadores Dudu (PT) e Carlos Filho (PTB), está sendo analisado pela comissão de saúde e tem como objetivo a obrigatoriedade do teste de glicemia capilar. Segundo Carlos Filho, o procedimento será realizado apenas em pacientes que necessitem da utilização de medicamentos que contenham substâncias glicosadas.

Imagem: ReproduçãoVereador Dudu(Imagem:Reprodução)Vereador Dudu

“Existe um movimento a nível nacional que as pessoas que se encontram na urgência de hospitais seja submetida a um teste de glicemia capilar. Esse é um teste simples, rápido, barato e que dá uma mostra da situação para o médico diagnosticar se o paciente é ou não diabético”, explicou Carlos Filho.

Imagem: AscomVereador Carlos Filho(Imagem:Ascom)Vereador Carlos Filho


O vereador Dudu, explicou que o teste é fundamental em Teresina, já que foi solicitado devido a um caso recente aonde uma jovem com diabetes veio a falecer por inserirem soro glicosado enquanto estava na urgência de um hospital. “Esse é o procedimento que pode fazer a diferença entre a vida e a morte quando se chega a um hospital, antes de receber qualquer medicação. Mas o que temos visto nos últimos tempos é hospitais ignorando a possibilidade de uma criança ou mesmo adulto ter diabetes. Vamos pressionar a prefeitura para que garantam o direito à vida e tomar esse teste uma obrigatoriedade”, enfatizou o parlamentar.

Não só cidadãos comuns, mas diabéticos correm riscos, caso sejam atendidos inconscientes, ou mesmo pelos que não sabem de sua condição, pois estima-se que de 35 a 50% dos portadores de diabetes desconhecem que tem a doença.


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