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Política

Procuradoria reúne provas para afastamento de Eduardo Cunha

Caso seja comprovado, a Procuradoria deve formalizar um pedido para afastar Cunha do cargo.

Assessores da Procuradoria-Geral da república estão reunindo indícios para mostrar que o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha do PMDB, usou o poder que tem no cargo para atrapalhar os desdobramentos da Operação Lava Jato. Caso seja comprovado, a Procuradoria deve formalizar um pedido para afastar Cunha do cargo.

De acordo com a Folha de São Paulo, as buscas por provas foram intensificada pela Procuradoria-geral da República após o Supremo Tribunal Federal (STF) autorizar o sequestro de R$ 9,6 milhões depositados em contas na Suíça do presidente da Casa, Eduardo Cunha.


O pedido só deve ser confirmado se existir provas incontestáveis de uso de privilégios do cargo para atrapalhar as investigações relacionadas ao próprio Eduardo Cunha.

Afastamento de Eduardo Cunha

Na quinta-feira (22), o deputado Silvio Costa (PSC-PE), vice-líder do governo na Câmara, entrou com uma representação na Procuradoria-geral pedindo o afastamento do presidente da Câmara. Um dos argumentos utilizados pelos deputados foi o fato do peemedebista atrasar as apurações. Eduardo Cunha é acusado de corrupção lavagem de dinheiro além de ser suspeito de esconder contas na Suíça.

Resgate dos bens

Rodrigo Janot, procurador-geral da República, solicitou ao ministro Teori Zavascki, relator do processo da Lava Jato no Supremo, alegando que existem indícios de que as contas na Suíça foram abastecidas com dinheiro da Petrobras.

O resgate de bens é necessário porque as investigações foram transferidas da Suíça para o Brasil. Existindo a possiblidade de bloqueio do dinheiro pelo governo Suíço.

Ministério Público da Suíça

Nas investigações feitas pelas autoridades do país, foram encontradas quatro contas bancarias ligada ao deputado. O material encontrado foi usado para a abertura de um novo inquérito contra o presidente no Supremo, para apurar as suspeitas de Cunha no esquema da Petrobras.

CPI da Petrobras

Quando foi chamado para prestar esclarecimento na CPI da Petrobras, Eduardo Cunha informou que não possuía contas no exterior. Mesmo com a descoberta das contas, o peemedebista soltou uma nota reafirmando o depoimento.

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