Germana Chaves
O deputado estadual Evaldo Gomes (PTC) disse que foi humilhado e acusado de traidor pelo governador Wellington Dias (PT), que o despachou da base aliada depois do resultado das eleições para presidência da Assembleia Legislativa do Piauí no último dia 1º de fevereiro.
“Recebi um chamado do governador e ele conversou comigo na frente de algumas pessoas, inclusive de sua secretária. Foi uma sessão de humilhação, ele disse que eu o tinha traído. Não sei como ele chegou a isso se o voto é secreto. Eu admirava os dois candidatos, Fábio Novo e Themistocles Filho, mas diante disso, não vou esconder que votei em Fábio Novo”, afirmou Gomes durante entrevista a TV Cidade Verde.
Evaldo acusou o governador de querer comandar a Assembleia e desafiou o chefe do executivo a provar que ele não votou em Fábio Novo.
“O governador mostra que queria tomar o poder na Assembleia. Desafio a ele e a quem quer que seja a provar que eu não votei em Fábio Novo. Ele só está fazendo isso porque não tem coragem de enfrentar os grandes. Será que ele fez isso porque sou de um partido pequeno?”, questionou Evaldo que continuou: “Será que ele [Wellington Dias] teria coragem de fazer a caça as bruxas no PMDB e em outros partidos grandes”, indagou.
Contrariado com a expulsão do Governo, Evaldo declarou ainda que Wellington Dias teria pedido para que ele declarasse que deixou a base por vontade própria. “O Governo que eu acreditava me fez uma proposta indecorosa de me fazer passar por traidor”, disse.
Quanto ao posicionamento do PTC em relação ao governo depois desse episódio, Evaldo Gomes disse que o partido vai se reunir para avaliar a situação. “Manterei minha postura de homem público. O PTC ainda vai se reunir para saber se fará oposição", comentou.
Entenda
Wellington Dias apoiava Fábio Novo (PT) para presidência da Alepi. No dia anterior ao processo de escolha, o governo contava com 19 votos para seu candidato. No entanto, Themstocles Filho (PMDB) foi reeleito para o cargo com 16 votos contra 14 do petista. E mesmo Evaldo garantindo voto em Novo, Wellington Dias colocou o petecista na cota dos “traidores”, tanto que decidiu expulsá-lo da base governista.
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Imagem: Bárbara Rodrigues/GP1
Deputado Evaldo Gomes
Deputado Evaldo Gomes“Recebi um chamado do governador e ele conversou comigo na frente de algumas pessoas, inclusive de sua secretária. Foi uma sessão de humilhação, ele disse que eu o tinha traído. Não sei como ele chegou a isso se o voto é secreto. Eu admirava os dois candidatos, Fábio Novo e Themistocles Filho, mas diante disso, não vou esconder que votei em Fábio Novo”, afirmou Gomes durante entrevista a TV Cidade Verde.
Evaldo acusou o governador de querer comandar a Assembleia e desafiou o chefe do executivo a provar que ele não votou em Fábio Novo.
“O governador mostra que queria tomar o poder na Assembleia. Desafio a ele e a quem quer que seja a provar que eu não votei em Fábio Novo. Ele só está fazendo isso porque não tem coragem de enfrentar os grandes. Será que ele fez isso porque sou de um partido pequeno?”, questionou Evaldo que continuou: “Será que ele [Wellington Dias] teria coragem de fazer a caça as bruxas no PMDB e em outros partidos grandes”, indagou.
Contrariado com a expulsão do Governo, Evaldo declarou ainda que Wellington Dias teria pedido para que ele declarasse que deixou a base por vontade própria. “O Governo que eu acreditava me fez uma proposta indecorosa de me fazer passar por traidor”, disse.
Quanto ao posicionamento do PTC em relação ao governo depois desse episódio, Evaldo Gomes disse que o partido vai se reunir para avaliar a situação. “Manterei minha postura de homem público. O PTC ainda vai se reunir para saber se fará oposição", comentou.
Entenda
Wellington Dias apoiava Fábio Novo (PT) para presidência da Alepi. No dia anterior ao processo de escolha, o governo contava com 19 votos para seu candidato. No entanto, Themstocles Filho (PMDB) foi reeleito para o cargo com 16 votos contra 14 do petista. E mesmo Evaldo garantindo voto em Novo, Wellington Dias colocou o petecista na cota dos “traidores”, tanto que decidiu expulsá-lo da base governista.
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