Wellington Dias destaca problemas no Estado durante mensagem de abertura do ano legislativo

O governador Wellington Dias( PT) proferiu a mensagem de abertura do ano legislativo 2015 e destacou os novos desafios a serem enfrentados pelo Estado com a ajuda dos deputados, a fim de avançar em várias áreas com maiores dificuldades.
De acordo com o governador, há 12 anos a situação do estado era diferente e, atualmente os desafios se transformaram. O governador priorizou o momento da mensagem para justificar os decretos de emergências feitos no último dia 1º de janeiro no ato de sua posse, como tentativa de solucionar vários problemas na Educação, Segurança, Saúde e outras áreas, por exemplo.
“Dos decretos que a gente fez, o da previdência, assim como o Piauí, em outros seis estados estão desequilibrados. Fizemos um grupo de trabalho com o objetivo de encontrar uma solução. No ano passado R$ 610 milhões colocados do Estado além daquilo que ele já paga como patrão, R$ 21 bilhões é o que precisávamos de poupança para fazer os pagamentos do fundo de previdência”, destacou o governador.

Wellington Dias afirmou que há necessidade de avançar na área de abastecimento d´água, problema que se repete anualmente.
“Eu tô demonstrando para a presidente Dilma, que o repasse de investimento para a seca é muito elevado, em torno de R$ 150 milhões, em dois anos. São ações paliativas, mas que eu acho que vai resolver o problema da seca. Então eu tô falando que isso é saúde, água potável é saúde. O presidente Themístocles estava falando sobre a energia, tudo isso é questão de saúde. Na educação da mesma forma, desde retomar obras que estavam paradas, como as do Liceu (...) Então eu quero tá trabalhando no desafio da saúde, da educação, que tem muito a ver com o desequilíbrio financeiro” comentou o governador Wellington Dias.
“Nós queremos trabalhar as condições do equilíbrio financeiro. Estamos produzindo e não estamos faturando. Na saúde, o próprio Ministério diz que nós teríamos que receber R$ 800 milhões, mas estamos recebendo a metade. Então a gente tá produzindo, mas não estamos faturando. Nós temos uma das rendas per-capita mais baixas do país, mas queremos mudar essa situação que é muito baixa. Tenho desafios, mas eu sou otimista. Primeiro organizar a casa, ter um controle das despesas e atender a um sem prejudicar o todo. Então venho aqui propor esse pacto pelo Piauí”, finalizou.

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