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Política

Novo prefeito de Picos Padre Walmir Lima nomeia sobrinho como tesoureiro municipal

Raniery Dantas Lima já trabalhava na Secretaria Municipal da Educação e agora assumiu como Tesoureiro da Prefeitura de Picos.

Imitando o antecessor Kléber Eulálio, o novo prefeito de Picos, Padre José Walmir de Lima (PT), nomeou um sobrinho como Tesoureiro da Prefeitura. Ele teve o seu nome anunciado no sábado, 13, no domingo já foi empossado no cargo.

Trata-se de Raniery Dantas de Lima, filho de um dos irmãos do Padre Walmir. Ele já trabalhava na Secretaria Municipal da Educação, comandada pelo tio, e agora ascendeu na estrutura administrativa e passa a ocupar o cargo de Tesoureiro da Prefeitura.
Imagem: José Maria Barros/GP1 Raniery Dantas de Lima(Imagem:José Maria Barros/GP1) Raniery Dantas de Lima
Na gestão anterior o Tesoureiro da Prefeitura era Severo Ulisses Eulálio Rocha, sobrinho do então prefeito Kléber Dantas Eulálio e, da secretária municipal de Planejamento, Orçamento e Avaliação, Maria Oneide Fialho Rocha (PT).
Imagem: José Maria Barros/GP1Raniery assina termo de posse(Imagem:José Maria Barros/GP1)Raniery assina termo de posse
A decisão do Padre Walmir Lima em nomear um parente próximo para um cargo estratégico na Prefeitura de Picos é contrária ao que ele pregava quando liderava o Muda Picos. O movimento defendia, dentre outras coisas, a moralidade e a transparência com a coisa pública.
Imagem: José Maria Barros/GP1Padre Walmir observa sobrinho assinar o termo de posse(Imagem:José Maria Barros/GP1)Padre Walmir observa sobrinho assinar o termo de posse

Nepotismo

Segundo o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), nepotismo é o favorecimento dos vínculos de parentesco nas relações de trabalho ou emprego. As práticas de nepotismo substituem a avaliação de mérito para o exercício da função pública pela valorização de laços de parentesco.
Imagem: José Maria Barros/GP1Padre Walmir nomeia sobrinho como Tesoureiro da Prefeitura(Imagem:José Maria Barros/GP1)Padre Walmir nomeia sobrinho como Tesoureiro da Prefeitura

O CNJ adianta ainda que nepotismo é prática que viola as garantias constitucionais de impessoalidade administrativa, na medida em que estabelece privilégios em função de relações de parentesco e desconsidera a capacidade técnica para o exercício do cargo público. O fundamento das ações de combate ao nepotismo é o fortalecimento da República e a resistência a ações de concentração de poder que privatizam o espaço público.

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