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Política

João de Deus fala sobre decisão de Renan Calheiros

Robert classificou a decisão de anular a votação do impeachment na Câmara como uma "infâmia contra a democracia".

O líder no Governo na Assembleia Legislativa do Piauí, deputado estadual João de Deus (PT), comentou a declaração de Robert Rios (PDT), que afirmou que a decisão de Waldir Maranhão de anular a votação que aprovou o impeachment na Câmara foi uma “infâmia contra a democracia”.

João de Deus declarou que o deputado pedetista quis fazer uma inversão de valores. “Eu acho que uma infâmia contra a democracia é querer anular 54 milhões de votos desse país por alguém que perdeu a eleição, acho que isso é que pode ser chamado de infâmia. Ai é querendo fazer uma inversão de valores. Esse é um argumento que não tem cabimento”, disse.

O líder do Governo na Alepi também falou sobre a reviravolta que aconteceu na tarde de hoje quando o presidente do Senado, Renan Calheiros, decidiu ignorar a determinação de Waldir Maranhão de barrar o processo de impeachment. “É meio difícil pra gente analisar por conta de uma situação em que são decisões uma atrás da outra e deixa a gente sem muito elemento para fazer qualquer análise”, disse.
Imagem: Priscila Caldas/GP1Deputado Estadual João de Deus(Imagem:Priscila Caldas/GP1)Deputado Estadual João de Deus
João de Deus afirmou que está na expectativa do que será decidido e que está confiante nos membros do partido que participam das discussões sobre o caso. “Eu estou mais na expectativa, deixar que essa decisão seja uma decisão de quem está acompanhando de perto, se reunindo, porque é muito complicado você ter uma posição e você não estar acompanhando de perto de quem está no embate lá mais próximo. Então nossa posição é mais de confiar nas lideranças do partido que estão participando desse debate”, declarou.

Questionado se a polêmica quanto à anulação do impeachment poderia prejudicar ainda mais o governo de Dilma, João de Deu avaliou que não. “Eu acho que a essas alturas não tem mais o que ser prejudicado mais do que já foi. Mas nós temos que lutar até a última hora, resistir até o último momento, eu acho que isso está corretíssimo. Se qualquer um no lugar dela [Dilma] que se sente usurpado nos seus direitos obviamente teria que lutar até a última hora, sobretudo ela que tem um partido político organizado, forte que tem raiz social. Obvio que tem que estar lutando e o povo não gosta de quem entrega os pontos, o povo gosta de povo que luta, gente que resiste”, analisou.

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