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João Henrique segue diálogo com delegados do PMDB após aval do PT

“Não muda em nada, vou continuar trabalhando pela tese de candidatura própria do PMDB ao governo do Piauí", disse ele.

O presidente do Conselho Nacional do Sesi, ex-ministro João Henrique de Almeida Sousa afirmou ao GP1 que o fato de o PT nacional ter sinalizado positivamente para aliança com PMDB em alguns estados, não muda sua opinião quanto a defesa de candidatura própria peemedebista ao Governo do Piauí em 2018.

“Não muda em nada, vou continuar trabalhando pela tese de candidatura própria do PMDB ao governo do Piauí. Acho que é uma tese que o PMDB vai abraçar e vejo que ela se fortalece a cada dia. Continua tudo do mesmo jeito, não tem novidade. Cada um fazendo o seu trabalho”, reafirmou o ex-ministro que também é vice-presidente do Diretório do PMDB do Piauí.

  • Foto: Lucas Dias/GP1João HenriqueJoão Henrique

Diferente do que defende João Henrique Sousa, a bancada do PMDB piauiense quer a continuidade da aliança com o governador do Estado, Wellington Dias (PT). Inclsuive, o deputado estadual João Mádison Nogueira colocou que essa decisão do diretório nacional do PT anula qualquer intervenção no PMDB local.

“Na própria reunião da executiva do partido que resolveu por adiar a convenção, eu ali deixei claro que jamais haveria nenhuma intervenção no PMDB do Piauí, qualquer que fosse a decisão. Isso é uma característica do PMDB, que respeita a decisão dos seus diretórios estaduais. E eu reiterei que a minha disputa é interna, é dentro do partido. Quer dizer, a decisão que a convenção tomar, seja ela por candidatura própria, seja ela pela coligação com o PT, está tomada. A direção nacional vai apoiar”, garantiu ele.

A convenção adiada a qual o ex-ministro se refere foi proposta por ele há meses. Ele sugeriu que em janeiro, fosse realizada uma consulta extraordinária para saber a opinião dos convencionais quanto ao destino da sigla em 2018 – se candidatura própria ao Governo ou aliança com Wellington Dias. A ideia foi acatada e até registrada em ata, contudo, semanas depois, houve um recuo daqueles que aprovaram a convenção extemporânea.

Mesmo com a mudança, João Henrique tem assegurado que diferente da vontade da bancada do PMDB, as lideranças do interior defendem candidato majoritário ao comando do Palácio de Karnak no ano que vem.

“Eu vou para disputa do voto, estou trabalhando o voto, conversando com cada convencional, tanto que tenho percorrido todo o interior do Estado fazendo esse trabalho, reunindo cidades. A partir da segunda quinzena de janeiro, vou começar a fazer um trabalho pontual em cada cidade, percorrer o estado todo. É o trabalho que estou fazendo visando a disputa na convenção e, naturalmente, respeitando a decisão que for tomada na convenção de julho”, concluiu o presidente do Conselho Nacional do Sesi.

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