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Política

Marcelo diz que Henrique Pires não deve se sentir prejudicado

“Porque ele acha, previamente, que seria prejudicado com a lista pré-ordenada? Não vejo motivo", afirmou o deputado federal.

O deputado federal Marcelo Castro (PMDB) disse que não há motivos para que o presidente da Fundação Nacional de Saúde (FUNASA), Henrique Pires (PMDB), se sinta em desvantagem frente a possibilidade de aprovação da lista pré-ordenada, onde os filiados dos partidos é que definirão os nomes e a ordem dos candidatos apresentados aos eleitores. Pires pretende disputar algum cargo no pleito de 2018.

A situação veio à tona depois do discurso proferido, na tribuna da Assembleia, pelo deputado João Mádison, que faz parte da executiva regional do PMDB, que citou Henrique Pires como exemplo de um dos que serão prejudicados com a aprovação da lista fechada.

Marcelo Castro, que defende a aprovação da lista pré-ordenada, admitiu que toda mudança acaba gerando incômodo, mas assegurou que este sistema é adotado em quase todos os países.

  • Foto: Lucas Dias/GP1Marcelo CastroMarcelo Castro

“Por que ele acha, previamente, que seria prejudicado com a lista pré-ordenada? Não vejo motivo. O partido vai fazer uma votação e não entendi porque de ele achar que não teria chances. A verdade é que qualquer mudança traz problemas já que pessoa tem uma estratégia para um tipo de eleição”, ressaltou Castro.

Questionado se pretenderia conversar com Henrique Pires, o deputado federal lembrou que ainda é cedo para fazer qualquer análise nesse sentido. “Ninguém sabe se vai ser aprovada [a lista pré-ordenada]. Vamos tratar dos problemas atuais. Basta as agruras de hoje, vamos deixar as de amanhã, para amanhã”, ponderou Castro.

Marcelo Castro reafirmou que o sistema é o melhor para o Brasil. “Quando você diz lista fechada, a população entende no sentido de que seria oculta, que o eleitor não saberia em quem vai votar, mas, é ao contrário. A lista é aberta no sentido de que o eleitor sabe em quem estará votando. Os filiados dos partidos vão definir os nomes dos candidatos e a ordem deles. A diferença é que o eleitor não pode mexer, mas quando for votar saberá que naquele partido tem tal político e se não gostar, não vota nesta sigla. Este sistema é adotado em quase todo o mundo e o Brasil não é diferente. Aqui não tem dois seres humanos, somos iguais aos demais”, destacou o peemedebista.

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