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Gustavo Bebianno: "O que chamam de inferno eu chamo de lar"

Se for comprovado o envolvimento de Bebianno com o desvio de recursos do Fundo Partidário destinado ao PSL, Bolsonaro já deu o ultimato: o ministro vai “voltar às suas origens”.

Na iminência de ser demitido, o ministro da Secretaria-Geral da Presidência Gustavo Bebianno deve conversar ainda na manhã desta quinta-feira (14) com o presidente Jair Bolsonaro (PSL). O ministro não cogita a hipótese de pedir demissão.

Em entrevista ao Blog BR 18 do Estadão, o ministro relembrou que seu pai faleceu em março, enquanto ele trabalhava na campanha do então candidato a presidente. “O que chamam de inferno eu chamo de lar”, disparou ao blog.

  • Foto: Bruno Rocha/Foto ArenaGustavo Bebianno, presidente do PSLGustavo Bebianno, presidente do PSL

Antes de ser promovido a ministro, Bebianno era presidente do PSL e está sob suspeita de repassar R$ 400 mil de fundo de campanha para uma candidata laranja. Maria de Lourdes, de 68 anos, foi candidata a deputada federal pelo Pernambuco e obteve apenas 274 votos.

Segundo a prestação de contas, a candidata recebeu a quantia dias antes da eleição e gastou tudo com a impressão de 9 milhões de santinhos e 1,7 milhão de adesivos. Maria de Lourdes é do mesmo estado do atual presidente da sigla, Luciano Bivar.

Na manhã desta quinta, o ministro da Justiça, Sérgio Moro, confirmou que Bolsonaro determinou que o caso seja investigado. Se for comprovado o envolvimento de Bebianno com o desvio de recursos do Fundo Partidário destinado ao PSL, Bolsonaro já deu o ultimato: o ministro vai “voltar às suas origens”.

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