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Política

Roberto Jefferson tem suspeita de traumatismo craniano após queda na prisão

Atualmente, o ex-deputado está recluso no Complexo de Gericinó, em Bangu, no Rio de Janeiro.

O ex-deputado federal Roberto Jefferson sofreu um incidente na cela nessa sexta-feira (2). A informação foi confirmada pela assessoria do político. Atualmente, Jefferson está no Complexo de Gericinó, em Bangu (RJ), e tem sido atendido no Hospital Penitenciário Hamilton Agostinho.

A Secretaria de Administração Penitenciária do Rio de Janeiro informou neste sábado (3) que já enviou o laudo médico ao Supremo Tribunal Federal (STF), para esclarecer o real estado de saúde do ex-deputado. "A Seap informa que, em cumprimento a decisão judicial, enviou todas as informações sobre o estado de saúde do custodiado ao excelentíssimo ministro do Supremo Tribunal Federal, incluindo laudos médicos e boletins de atendimento médico", diz trecho da nota divulgada à imprensa.

Na documentação, a pasta indica que o ex-político pode ter sofrido um “possível traumatismo craniano”. “O quadro do Roberto Jefferson se agravou. Ele desmaiou, pode estar com traumatismo craniano, está extremamente desorientado e muito, muito mal”, diz comunicado da assessoria divulgado neste sábado (3/6). “Esse é o estado atual de saúde dele. E o laudo da SEAP [Secretaria de Administração Penitenciária do Rio] é claro no sentido de que a perda de peso pode sim ser decorrente de um retorno do câncer”, diz trecho da nota.

Segundo o documento, o ex-deputado foi encaminhado ao hospital penitenciário na última terça-feira “em decorrência de queda importante do estado geral”, e informou “apatia, insônia, distúrbio depressivo e inapetência (falta de apetite) e dificuldade de ingestão alimentar”. Ainda de acordo com o laudo, Jefferson relatou “ouvir vozes com mensagens inconsistentes com a realidade” e tinha “estado geral ruim”, com hematoma em razão da queda, além de outros exames médicos. Por último, o documento diz ainda que “a Seap não dispõe dos meios para ofertar ao paciente o adequado cumprimento das medidas”.

O STF aguarda, agora, manifestação da Procuradoria-Geral da República.

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