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Política

Prisão de delegado no caso Marielle choca a população, diz Flávio Nogueira

"A gente vê a atuação de agentes públicos com muita surpresa", afirmou o deputado federal.

O deputado federal Flávio Nogueira (PT) comentou os desdobramentos da investigação do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes, que culminou na prisão, nesse domingo (24), de três suspeitos de serem os mandantes do crime. O parlamentar ressaltou o fato de um delegado – Rivaldo Barbosa – estar entre os possíveis autores intelectuais do duplo homicídio.

Para Flávio Nogueira, o suposto envolvimento de um agente público no crime choca a população e descredibiliza as instituições, sobretudo as forças de segurança, em quem o cidadão precisa confiar para se sentir seguro.

Foto: Lucas Dias/GP1Flávio Nogueira
Flávio Nogueira

“A gente vê a atuação de agentes públicos com muita surpresa, já que muitos deles inspiravam confiança. É o caso do Rivaldo Barbosa, que era tido como uma pessoa muito séria, mas, ao contrário, segundo a Polícia Federal, a suposição é de que ele arquitetou junto com os irmãos Frazão. Isso choca muito a população, porque a população vê naquele cidadão uma espécie de segurança”, afirmou Flávio Nogueira.

Por fim, o deputado disse esperar que Rivaldo Barbosa seja processado e, caso condenado pelo crime, que seja devidamente punido no rigor da lei. “Desejo que ele [Rivaldo] possa se defender, que o processo legal prossiga e se, de fato, for comprovado que ele fez [praticou o crime], os rigores da lei. Temos que passar a limpo tudo isso no Brasil”, concluiu o parlamentar piauiense.

Prisão dos possíveis mandantes

Foto: Reprodução/XDomingos Brazão, Chiquinho Brazão e Rivaldo Barbosa
Domingos Brazão, Chiquinho Brazão e Rivaldo Barbosa

Nesse domingo (24) a Polícia Federal prendeu os três suspeitos de mandar matar Marielle e Anderson. Tratam-se dos irmãos Domingos Brazão (conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro) e Chiquinho Brazão (deputado federal), além do delegado Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil do Rio.

Após as prisões, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, afirmou que a investigação do caso está, “por ora”, encerrada. “A polícia em suas investigações identificou os mandantes e demais envolvidos nesta questão, é claro que podem surgir novos elementos, mas neste momento os trabalhos foram dados como encerrados”, disse.

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