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Elmano Férrer diz que piauienses torcem contra Marcelo Castro

"Na verdade, a gente percebe um certo preconceito com o ministro. Mas, o pior é observar que tem gente aqui do nosso Estado torcendo contra o ministro", disse o senador.

O senador Elmano Férrer (PTB) defendeu o ministro da Saúde, Marcelo Castro (PMDB), que tem sido alvo constante de críticas quanto ao seu desempenho à frente do ministério. O senador revelou que tem observado uma espécie de torcida negativa até mesmo de alguns piauienses e disse que esse tipo de comportamento é lamentável.

O desempenho de Marcelo começou a ser questionado depois de uma sequência de declarações polêmicas do ministro sobre o combate ao mosquito Aedes aegypti, causador do zika vírus e da dengue. Em uma ocasião, ele disse que o Brasil está perdendo a guerra para a doença. Para Elmano, algumas afirmações podem ser interpretadas de maneira distorcida e causar um certo mal estar.

Imagem: Lucas Dias/GP1Senador Elmano Férrer(Imagem:Lucas Dias/GP1)Senador Elmano Férrer

“Na verdade, a gente percebe um certo preconceito com o ministro, sobretudo, que a Saúde do país quase sempre é dada para pessoas de outras regiões, como centro-sul. Quando isso muda, incomoda grupos e pessoas. Mas, o pior é observar que tem gente aqui do nosso Estado torcendo contra o ministro. Às vezes, uma pessoa pública dá um deslize, ou faz alguma declaração que acaba sendo mal interpretada e isso traz problemas”, defendeu o senador durante entrevista ao GP1.

As observações de Marcelo Castro têm servido de munição àqueles que querem sua “cabeça”. De acordo com a mídia nacional, a postura do ministro tem desagradado o Palácio do Planalto, o que foi negado por ele.


Aliado fiel

Nesta terça-feira (26), o Estado de São Paulo colocou que a dificuldade em demitir Marcelo Castro, porém, está associada ao risco de impeachment, uma vez que o ministro é uma indicação do deputado Leonardo Picciani (RJ), líder do PMDB na Câmara que tem atuado em defesa do governo no Congresso e disputa a recondução ao cargo contra o deputado Hugo Motta (PB), aliado do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), responsável pela deflagração do processo de impeachment. Também pesa a seu favor o fato de que Castro, apesar de desastrado, é considerado aliado fiel da presidente e um auxiliar em batalhas travadas no Congresso.

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