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São Paulo - São Paulo

Justiça de SP nega pedido de prisão domiciliar a Roger Abdelmassih

A solicitação foi negada, pela 6ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo.

O Tribunal de Justiça de São Paulo negou o pedido feito pela defesa do ex-médico Roger Abdelmassih, de 80 anos, para que ele fosse levado para uma “prisão domiciliar humanitária”. A advogada e esposa de Abdelmassih, foi quem fez a solicitação da transferência. Segundo ela, o marido possui problemas de saúde e não é submetido a tratamento adequado na unidade prisional.

A solicitação foi negada pela 6ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo que fica sediada na capital paulista. Três desembargadores concordaram com o Ministério Público, que foi contrário à transferência. A promotoria afirmou que o condenado recebe tratamento de saúde adequado na penitenciária.

Em 2021 Abdelmassih deixou a prisão por um período, quando foi encaminhado a um hospital em Taubaté após complicações cardíacas. Ainda no mesmo ano, ele chegou a receber autorização para cumprir a pena em sua residência. Mas a prisão domiciliar foi revogada. Em março deste ano, o STF já permitiu que o ex- médico deixasse Tremembé, temporariamente, para que pudesse receber novos cuidados em razão da saúde.

Crimes de Abdelmassih

O homem que está preso na Penitenciária 2 de Tremembé, no interior do estado de São Paulo, cumpre pena de mais de 173 anos, seis meses e 18 dias de prisão pelos crimes de estupro, atentados violentos ao pudor e atos libidinosos contra 37 mulheres. Os crimes foram cometidos de 1995 até 2008. O caso do então geneticista que era um dos maiores especialistas em reprodução humana do Brasil, foi revelado pelo jornal Folha de S.Paulo em 2009.

Em 2014, depois de ficar foragido, ele foi preso pela polícia no Paraguai, onde estava escondido. O médico sempre negou todas as acusações.

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