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Teresina - Piauí

Pescadores promovem ação e removem lixo no Rio Poti em Teresina

A ação foi idealizada pelos pescadores ribeirinhos e colocada em prática pelo grupo "Desafio Entre Rios".

Pedro Oliveira/GP1 1 / 10 Grupo de pescadores do Poti Velho se preparando para fazer coleta de lixo nas margens do rio Poti. Grupo de pescadores do Poti Velho se preparando para fazer coleta de lixo nas margens do rio Poti.
Pedro Oliveira/GP1 2 / 10 Grupo começou embaixo da ponte estaiada. Grupo começou embaixo da ponte estaiada.
Pedro Oliveira/GP1 3 / 10 Rio Poti, na margem da região da ponte estaiada. Rio Poti, na margem da região da ponte estaiada.
Pedro Oliveira/GP1 4 / 10 Pescadores indo fazer a coleta nas margens mais adiante Pescadores indo fazer a coleta nas margens mais adiante
Pedro Oliveira/GP1 5 / 10 Pescadores realizando a coleta do lixo Pescadores realizando a coleta do lixo
Pedro Oliveira/GP1 6 / 10 A coleta durou quase 3 horas A coleta durou quase 3 horas
Pedro Oliveira/GP1 7 / 10 Pescadores e voluntários realizando a coleta Pescadores e voluntários realizando a coleta
Pedro Oliveira/GP1 8 / 10 Canoas prontas para sair Canoas prontas para sair
Pedro Oliveira/GP1 9 / 10 Grupo já chegando perto do Parque Ambiental Encontro dos Rios Grupo já chegando perto do Parque Ambiental Encontro dos Rios
Pedro Oliveira/GP1 10 / 10 Saco de 200 litros cheio com o lixo que foi coletado Saco de 200 litros cheio com o lixo que foi coletado

Indignados com a situação do Rio Poti, pescadores do bairro Poti Velho realizaram uma limpeza nas margens do rio, na manhã deste sábado (17). A ação começou embaixo da Ponte Estaiada e foi até o Parque Ambiental Encontro dos Rios.

A ação foi idealizada pelo pescador José Francisco Silva, 43 anos, que mora no bairro Poti Velho, e é tido como um líder entre os pescadores daquela região. Ele é pescador há 19 anos e está insatisfeito com a situação dos rios. Para realizar a ação de limpeza, ele pediu o auxílio dos projetos "Observando os Rios e “Desafio Teresina Entre Rios”, que colocou o projeto em prática.

Entre os problemas relatados por José Francisco, estão a coceira em parte do corpo após os pescadores saírem da água e a preocupação com a fonte de renda dos trabalhadores do Poti Velho, que vem exclusivamente da pesca. “Normalmente acontece de a gente sentir coceira entre os dedos, depois de entrar na água. Os pescadores que estão aqui hoje, todos vivem apenas da pesca, daí a importância de manter o rio limpo. Então, a gente tem essa preocupação pela limpeza do rio, tanto para a gente, como para outras pessoas. Se o rio estiver limpo, é bom para nós pescadores, para a sociedade, para fazer o turismo. Por isso, a gente está reunindo a nossa vontade de ter o rio limpo para pescar e para a prática do turismo. Essa questão do turismo é algo que a gente também vai poder participar, gerando renda para a gente” ressaltou o pescador ao GP1.

Durante a coleta, foram constatadas várias galerias que jogam esgoto no rio, quando deveriam escoar apenas a água da chuva. Ao final da ação, no Parque Ambiental Encontro dos Rios, os pescadores ressaltaram que a atitude pode parecer irrelevante devido ao grupo ser pequeno e poder coletar pouco, mas que feita com frequência, poderá trazer grandes benefícios.

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