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Juiz aceita denúncia contra irmão de Bruno por sequestro de Eliza

De acordo com informações do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, Rodrigo estava no carro que transportou Eliza durante o sequestro.

  • Foto: GP1Rodrigo FernandesRodrigo Fernandes

A Justiça do Rio de Janeiro aceitou na última sexta-feira (17), denúncia oferecida pelo Ministério Público contra Rodrigo Fernandes das Dores de Souza, irmão do goleiro Bruno, pela participação no sequestro da modelo Eliza Samudio, em 2009. A decisão é do juiz Marco Couto, titular da 1ª Vara Criminal Regional de Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio. 

Rodrigo está preso desde setembro de 2015 acusado de estuprar uma garota em Caxias, no Maranhão. Ele já havia sido preso outras duas vezes em julho de 2010, no município de Campo Maior, acusado de cárcere privado e tentativa de estupro. Em 2013, Rodrigo foi preso no bairro Alto da Ressurreição, em Teresina, acusado de estuprar uma garota de 18 anos.

De acordo com informações do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, na época, a investigação concluiu que quatro homens ocupavam o carro que transportou Eliza durante o sequestro, mas somente Bruno e Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, haviam sido identificados.

As investigações apontam que no momento em que Bruno ameaçava e obrigava Eliza a entrar em seu carro, Rodrigo encontrava-se no interior do veículo, escondido, deitado no banco traseiro. Logo em seguida, Russo e Macarrão surgiram e também entraram no automóvel. Eliza foi levada ao apartamento de Bruno, quando foi obrigada a tomar medicamentos abortivos, pois se encontrava no 5º mês de gravidez. Segundo as investigações, os acusados ameaçavam a modelo para que ela concordasse com o aborto.

Para não interferir na tramitação do processo, em razão de não terem sido identificados todos os participantes do sequestro, a Justiça decidiu pelo desmembramento das investigações, o que possibilitou o julgamento de Bruno e Macarrão separadamente. 

O Ministério Público chegou a pedir o arquivamento do inquérito relativo a Anderson e Russo, mas o juiz Marco Couto entendeu que havia provas suficientes para o prosseguimento das investigações e identificação dos demais sequestradores.

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