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A relação cintura-quadril diz muito sobre sua saúde

Ela é particularmente útil para avaliar a distribuição da gordura corporal.

A relação cintura-quadril (RCQ) é um indicador simples, mas poderoso, que pode revelar muito sobre a saúde de uma pessoa. Essa medida, obtida dividindo-se a circunferência da cintura pela circunferência do quadril, vai além de simplesmente apontar o sobrepeso ou a obesidade. Ela é particularmente útil para avaliar a distribuição da gordura corporal, o que está intimamente ligado ao risco de doenças crônicas.

Quando a gordura se acumula na região abdominal, conhecida como gordura visceral, aumenta o risco de desenvolver doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2, hipertensão e até mesmo certos tipos de câncer. Essa gordura é metabolizada de forma diferente pelo corpo em comparação com a gordura subcutânea, que se localiza em outras partes do corpo, como quadris e coxas. A gordura visceral é mais ativa metabolicamente, liberando substâncias inflamatórias que podem afetar negativamente a saúde.

Foto: Divulgação/Demóstenes RibeiroEstudos confirmam a musculação é mais importante que aeróbicos pra diminuir a relação cintura-quadril
Estudos confirmam a musculação é mais importante que aeróbicos pra diminuir a relação cintura-quadril

Por isso, a RCQ é considerada um indicador mais preciso do risco para essas doenças do que o Índice de Massa Corporal (IMC), que não leva em conta a distribuição da gordura no corpo. Uma RCQ elevada (acima de 0,85 para mulheres e 0,90 para homens) sugere um maior acúmulo de gordura abdominal, associando-se a um maior risco de complicações de saúde.

Como vemos, manter uma relação cintura-quadril dentro dos limites recomendados pode ser um sinal de que a gordura está distribuída de maneira mais saudável pelo corpo, reduzindo assim o risco de problemas metabólicos e cardiovasculares. A prática regular de atividade física, uma alimentação equilibrada e a manutenção de um peso saudável são fundamentais para alcançar e manter uma RCQ favorável, contribuindo para uma vida mais longa e saudável.


*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1

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