Estudos recentes vêm confirmando o que a ciência já vinha apontando: o ciclismo é uma atividade que vai muito além do condicionamento físico. Pesquisadores demonstraram que pedalar regularmente aumenta o volume cerebral, em especial na região do hipocampo — área responsável pela memória e pelo aprendizado — e diminui o risco de demência, inclusive em pessoas com predisposição genética para a doença.
Durante a prática do ciclismo, o cérebro é estimulado de várias formas. A atividade aeróbica aumenta o fluxo sanguíneo cerebral, favorece a oxigenação dos neurônios e estimula a liberação de substâncias como o BDNF (fator neurotrófico derivado do cérebro), que promove o crescimento e a proteção das células cerebrais.

Além disso, pedalar exige equilíbrio, atenção, coordenação motora e tomada de decisões — tudo isso ativa diversas áreas do cérebro ao mesmo tempo, fortalecendo suas conexões e protegendo contra o declínio cognitivo.
Um grande estudo acompanhando quase meio milhão de pessoas ao longo de 13 anos mostrou que quem usava a bicicleta como meio de transporte ou exercício tinha até 19% menos risco de desenvolver demência. E o benefício foi ainda maior nas pessoas com menos de 65 anos.
Em resumo: pedalar fortalece não só as pernas, mas também o cérebro. E pode ser uma forma simples, prazerosa e eficaz de manter a mente jovem e saudável por mais tempo.
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
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