Fechar
Blog Opinião
GP1
A erradicação de miséria nacional é um dever moral e obrigacional de qualquer governo perante a Constituição brasileira. Não pode servir apenas de pretexto como bandeira de promessa de governantes. Assim como os governos não petistas não combateram a pobreza, o governo anterior também deixou muito a desejar.

Mas o que chama a atenção de qualquer brasileiro mais atento às promessas de políticos é a forma impactante empregada de dizer que vai cumprir uma determinada meta. O governo Lula disse que iria fazer em quatro anos muitas coisas, inclusive criar 10 milhões de empregos. Em quatro anos não cumpriu a metade prometida. Foram necessários mais quatro anos para surgirem alguns resultados positivos. E a miséria ficou longe de ser erradicada! E vejam que a presidente Dilma pertencia ao governo.

Agora, ela vem dizer que pretende combater ou erradicar justamente aquilo que Lula e Dilma não fizeram em oito anos? Não dá para entender... Aliás, até dá para entender como jogada política especiosa, de marketing promocional.

Como acreditar num país, que reelege, presidente do Senado, uma figura desgastada como Sarney, obscura em negócios políticos, e que só não foi cassado, em 2009, por interferência, no Conselho de Ética do Senado, do ex-presidente Lula? Como acreditar também em medidas governamentais se os gastos com a dívida pública interna continuam crescendo, estando hoje na casa de R$ 1,6 trilhão, e os gastos públicos de Brasília não são combatidos? E o que dizer dos parlamentares federais que se autorreajustaram, em desrespeito às demais classes trabalhadora brasileiras, nivelando a elite pública com salários absurdos de R$ 26.700,00, sem contar outros penduricalhos remuneratórios? Vamos falar sério aos brasileiros!

*Júlio César Cardoso
Bachrel em Direito e servidor federal aposentado

*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1

Ver todos os comentários   | 0 |

Facebook
 
© 2007-2024 GP1 - Todos os direitos reservados.
É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita do GP1.