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Por Júlio César Cardoso *

Imagem: ReproduçãoJúlior César Cardoso(Imagem:Reprodução)Júlior César Cardoso

Lula dá aval à articulação política de Dilma. É uma vergonha e uma falta de respeito para com a nossa República, que um ex-presidente continue dando as cartas no governo.

Deveria tratar de sua saúde e de sua família, ou procurar alguma coisa útil pra fazer em seus dias de ócio político. Pouco trabalhou na vida e muito recebe do caixa do Tesouro. Ninguém é insubstituível, só Deus. Deveria deixar a sua sucessora trabalhar para não ficar amarrada às ordens de um ex-mandachuva. O Brasil é muito maior do que um ex-metalúrgico megalomaníaco, ansioso pelas luzes da ribalta do poder.

Mas a gente fica perplexo quando ouve o senador Eduardo Braga (PMDB-AM) dizer que há 14 anos se abebera dos ensinamentos do Lula. Imagine a esperteza política que deve ter aprendido, pois coisa boa, como respeitar as leis do País, não deve ter absorvido.

Veja como o Lula se intitulava o próprio Estado, ou melhor, agia acima do Estado: ao firmar compromisso com a Fifa para liberação de bebidas alcoólica nos eventos da COPA, pisou propositalmente no Estatuto do Torcedor (Lei 10.671/03), com a arrogância de um ditador. E agora deixou uma banana quente não mão do Congresso e da Dilma Rousseff para resolver, pois não se pode aceitar que lei federal seja desrespeitada para satisfazer as exigências da Fifa.

Assim, Lula só pode fazer falta em todos os momentos apenas para aqueles que fingem ter compromisso limpo com o País. E é muita falta de personalidade alguém vir dizer que vai ao Lula para se orientar sobre o atual momento do governo. Pois o atual momento do governo é uma decorrência de uma série de ministros corruptos, malversadores do dinheiro público, juntamente com a corriola de apaniguados, que o ex-presidente deixou de herança maldita, como abacaxi, para a presidente Dilma descascar. Se o Lula ainda fosse presidente da República, certamente, todas essas fístulas políticas que foram defenestradas dos ministérios não teriam sido exoneradas.

* Júlio César Cardoso é bacharel em Direito e servidor federal aposentado

*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1

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