Fechar
Blog Opinião
GP1

Trupe de parlamentares não tem o que fazer e vai visitar Lula


  • Foto: DivulgaçãoJúlio César CardosoJúlio César Cardoso

Grande palhaçada dessa trupe de parlamentares que demonstra não ter o que fazer no Congresso e vão visitar Lula. Por acaso as excelências se preocupam em saber in loco como os demais presos do país estão sendo tratados?

A ex-presidente sul-coreana Park Geun-hye foi condenada a 24 anos de prisão por corrupção e abuso de poder e, no entanto, na Coreia do Sul não houve nenhuma exaltação violenta similar à protagonizada por desvairados sectários esquerdistas brasileiros e nem os parlamentares foram inspecionar as condições da prisão ou como a condenada está sendo tratada.

O ex-presidente do Peru Ollanta Humala foi preso preventivamente, acusado de lavagem de dinheiro e também, no Peru, não houve nenhuma comoção desvairada e nenhum parlamentar foi inspecionar as condições da prisão ou como o preso está sendo tratado.

Por que Lula, condenado por robustas provas, que comandava um esquema criminoso de saque sistemático de dinheiro público, como ficou provado na Lava-Jato, pode ter tratamento diferenciado, por exemplo, de um Fernandinho Beira-Mar, cuja única diferença entre ambos está no modus operandi de agir?

Lula ou qualquer outro condenado merece respeito humano, mas não pode o Judiciário permitir a intromissão de parlamentares no cotidiano carcerário de Lula, em desconsideração aos demais apenados do país.

Assim, causa perplexidade a audácia de um bando de hipócritas parlamentares se afastarem de suas obrigações no Parlamento para ir levar solidariedade a um condenado igual a outro qualquer.

Júlio César Cardoso

Bacharel em Direito e servidor federal aposentado

Balneário Camboriú-SC

*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1

Mais conteúdo sobre:

Ver todos os comentários   | 0 |

Facebook
 
© 2007-2024 GP1 - Todos os direitos reservados.
É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita do GP1.