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Colunista Pedro Oliveira
GP1

PP do Piauí dificilmente expulsará deputado Dr. Thales Coelho

Por outro lado, a expulsão de Marden Menezes e de Bárbara Soares é dada como certa.

A Coluna apurou que o Progressistas dificilmente expulsará Dr. Thales Coelho das fileiras do partido, na sessão de julgamento prevista para o dia 17 de março. Por outro lado, a expulsão de Marden Menezes e de Bárbara Soares é dada como certa, segundo nos confidenciou uma distinta fonte da ala interna da sigla.

“Por enquanto, confirmado [que Dr. Thales permanecerá no PP]. Claro que, até o dia 17, muita água pode passar pelo rio. Mas, hoje, a definição é que Bárbara e Marden saem e que Dr. Thales fica”, confidenciou nossa fonte.

Foto: Lucas Dias/GP1Deputado Dr. Thales Coelho
Dr. Thales Coelho, deputado estadual licenciado pelo PP-PI e atual secretário de Saúde do município de Picos

Chances de Dr. Thales Coelho ser expulso

Como afirmou nossa fonte, muita água ainda vai rolar. Nesse sentido, ela nos explicou como ocorreria a mínima chance de Dr. Thales Coelho ser expulso do partido.

“É preciso que alguém peça divergência [na sessão de julgamento, prevista para o dia 17 de março] e que consiga formar maioria simples do quórum”, salientou.

Foto: Lucas Dias/GP1Marden Menezes e Thales Coelho
Marden Menezes e Thales Coelho

Por que não ser expulso importa?

Como já explanado pelo GP1, apenas os deputados Marden Menezes e Dr. Thales Coelho apresentaram suas defesas na tentativa de não serem expulsos do Progressistas. Ambos sabem das consequências jurídicas de uma possível expulsão de um partido.

Em um cenário pós-expulsão, caso sejam candidatos a cargo majoritário em um partido que esteja coligado com o PP, por exemplo, nenhum dos parlamentares estará autorizado a receber recursos financeiros, seja do fundo eleitoral ou do partidário.

“Uma coisa é você sair do partido por carta de anuência, que é o que foi baixado no ano passado, e nenhum enviou seu pedido de carta de anuência. A carta de anuência permite voltar para os quadros do partido a qualquer momento, bem como permite, caso eles sejam candidatos a cargo majoritário (em uma coligação), receber recurso de fundo eleitoral e de fundo partidário. Quando se é expulso do partido, não se pode voltar aos quadros do partido sem uma decisão da instância partidária superior, bem como você fica vetado de receber qualquer tipo de financiamento público do partido”, adiantou nossa fonte.

Ademais, pesa o constrangimento de uma expulsão motivada por infidelidade partidária. Por fim, vale lembrar que Bárbara Soares parece menos preocupada com tudo isso, já que a parlamentar revelou que não apresentará defesa contra o pedido de expulsão.

*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1

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