Nos próximos meses, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) terá uma mudança na composição que deverá impactar os placares de votações, especialmente as que interessarem o ex-presidente Jair Bolsonaro. Indicado por ele em 2021, o ministro André Mendonça assumirá uma das três cadeiras reservadas do Supremo Tribunal Federal (STF) no TSE.

Com isso, a expectativa é que ele integre a ala mais “conservadora” na Corte Eleitoral, junto com os ministros Raul Araújo, Isabel Gallotti e Nunes Marques, e menos alinhada a Alexandre de Moraes, que terminará seu mandato em junho. Em seu lugar, a presidência deverá ficar com a ministra Cármen Lúcia.

Nos próximos meses, o TSE deve julgar a cassação do senador Sérgio Moro (União-PR). No dia 9 de abril, o Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) considerou o ex-juiz inocente das acusações de abuso de poder e caixa dois. Os autores das ações, PT e PL, podem recorrer ao tribunal superior para contestar a decisão.

Mesmo com a mudança na composição, a principal bandeira defendida pela possível próxima presidente será o combate às fake News. Cármen Lúcia já está realizando ações como a coordenação de audiências públicas para definir as regras eleitorais de 2024.