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Delcídio do Amaral tem claustrofobia e passa mal na prisão

O senador teria passado 24 horas em uma cela fechada e sem janelas.

De acordo com relatos da colunista Mônica Bergamo, do jornal Folha de São Paulo, no último fim de semana, o senador Delcídio do Amaral (PT-MS) passou mal na sede da Superintendência da Polícia Federal do Distrito Federal, onde está preso desde a última quarta-feira (25).

A jornalista informou que após passar 24 horas em uma sala sem janelas, o senador petista teve crise de claustrofobia, quando a pessoa tem aversão à lugares fechados.
Imagem: Fábio Motta/EstadãoSenador Delcídio do Amaral tem claustrofobia e passa mal na prisão(Imagem:Fábio Motta/Estadão)Senador Delcídio do Amaral tem claustrofobia e passa mal na prisão

Segundo o jornal, durante a semana, Delcídio fica em um lugar considerado agradável, inclusive para a família do senador. Ele fica em uma cela sem grades e tem acesso a uma copa e banheiro, de acesso dos policiais.

Nos fins de semana o efetivo de policiais é reduzido e os presos, às vezes, precisam ficar trancados. Foi o que aconteceu com o senador no sábado (28). Delcídio permaneceu preso 24 horas em uma sala sem janelas e sem autorização para receber visitas. Isso rendeu ao senador uma sensação de claustrofobia.

O jornal informa ainda que Delcídio acredita que perderá seu mandato de senador e que depois de ser preso, o prestígio que tinha como senador e líder do PT, não valerá de nada. “Sou só eu agora”, teria dito Delcídio.

Prisão

O senador Delcídio do Amaral (PT-MS) foi preso na última quarta-feira (25), suspeito de tentar atrapalhar as investigações da Polícia Federal na Operação Lava Jato.

Delcídio teve uma conversa gravada por Bernardo Cerveró, filho do ex-diretor da Petrobras, também preso, Nestor Cerveró. Na gravação, o senador oferece 50 mil reais para ajudar financeiramente a família do ex-diretor, caso ele não aceitasse fazer delação premiada.

Na gravação, Delcídio também fala sobre uma possível rota de fuga para Cerveró. Os agentes da Polícia Federal acreditam que o banqueiro André Esteves, ex-diretor do BGT Pactual, fosse o responsável pelo pagamento da ‘mesada’ para a família de Cerveró. Esteves também foi preso e não está mais à frente do grupo.

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