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Economia e Negócios

André Esteves deixa presidência do banco BGT Pactual

A medida é para restaurar a credibilidade do banco.

O Banco BGT Pactual informou nesta quarta-feira (2), que o banqueiro André Esteves não é mais o presidente do banco. A decisão partiu do grupo composto por Marcelo Kalim, Roberto Balls Sallouti, Pérsio Árida, Antonio Carlos Canto Porto Filho, James Marcos de Oliveira, Renato Monteiro dos Santos e Guilherme da Costa Paes, segundo comunicado.

Segundo O Globo, os sete sócios são administradores do Grupo BTG Pactual. A decisão resulta na alteração do controle societário, que passará a ser exercido pelos Top Seven Partners, por meio de sociedade holding constituída pelos mesmos.

Imagem: O GloboAndre Esteves foi preso na ultima quara-feira (25)(Imagem:O Globo)Andre Esteves foi preso na ultima quara-feira (25)

A medida é para restaurar a credibilidade do banco. Em apenas três dias o resgate líquido foi de R$ 8,9 bilhões. A instituição financeira ainda contabilizou uma saída de 4.597 investidores entre quarta e sexta-feira da semana passada.

Moody"s


Na noite de terça-feira (1º) a agencia de classificação de risco Moody"s retirou o grau de investimento do banco. A medida veio após preocupações sobre a liquidez do BGT Pactual. A nota (rating) de crédito do banco caiu dois degraus: passou de Baa3, última nota de grau de investimento, para Ba2, segunda nota do grau especulativo.


Prisão


André Esteves foi preso na última quarta-feira (25) por supostamente tentar atrapalhar as investigações da Operação Lava Jato. Ele detinha 28,4% do capital do BTG. Sua fatia, segundo cálculos do mercado, está avaliada em R$ 6,4 bilhões.

Eduardo Cunha

Um documento com anotações foi encontrado pela Policia Federal onde mostra supostos pagamentos de 45 milhões de reais do banco de investimentos BGT Pactual ao presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB) e outros peemedebistas.

A folha de pagamento estava na casa de Diogo Ferreira, chefe de gabinete do Senador Delcídio Amaral (PT-MS). O banco havia pagado a propina em troca de emenda a uma medida provisória para permitir o uso de créditos fiscais da massa falida do banco Bamerindus, de propriedade do BTG.

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