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Sócios da Avianca são presos em nova fase da Operação Lava Jato

Agentes saíram às ruas nesta quarta, 19, em Alagoas, São Paulo, Niterói e Rio de Janeiro na Operação Navegar é Preciso.

A Polícia Federal, em cooperação com o Ministério Público Federal, deflagrou na manhã desta quarta-feira, 19, a Operação Navegar é Preciso, fase 72 da Lava Jato para combater suposta fraude em licitação da Transpetro, subsidiária da Petrobrás responsável pelo transporte de combustível e pela importação e exportação de petróleo e derivados, para compra e venda de navios.

Os agentes cumprem seis mandados de busca e apreensão em Alagoas, São Paulo, Niterói e Rio de Janeiro e dois de prisão na capital paulista, todos expedidos pela 13ª Vara Federal em Curitiba.

Os alvos das ordens de prisão são os irmãos Germán e José Efromovich, donos do estaleiro Eisa – Estaleiro Ilha S.A e acionistas da Avianca Holdings, que não é citada nas investigações. A Lava Jato pediu a detenção preventiva dos empresários, mas por causa da pandemia a Justiça decretou regime domiciliar.

A suspeita é que os empresários tenham pago R$40 milhões em propinas a um executivo da estatal, que não teve o nome divulgado, em troca de um contrato de R$ 857 milhões para fornecer os navios. O prejuízo com a contratação, classificado pela PF como ‘assombroso’, é estimado em cerca de R$ 611 milhões.

“Verificaram-se evidências de que o favorecimento da Transpetro em relação ao estaleiro teria ocorrido também no decorrer da execução do contrato, exemplo disso seriam as sucessivas prorrogações nos prazos para a entrega dos navios e aditivos contratuais que muito beneficiaram a empresa contratada”, informou a Polícia Federal.

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