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Israel pretende inundar túneis utilizados pelo Hamas com água do mar

Conforme relatado pelo Wall Street Journal (WSJ), cinco grandes bombas de água foram instaladas.

O Governo de Israel desenvolveu um plano para inundar os túneis do Hamas em Gaza com água do mar, visando destruir a rede subterrânea do grupo. Conforme relatado pelo Wall Street Journal (WSJ), cinco grandes bombas de água foram instaladas no último mês perto do campo de refugiados de Al-Shati, capazes de inundar os túneis em questão de semanas, retirando milhares de metros cúbicos de água do Mar Mediterrâneo por hora.

Segundo o WSJ, autoridades norte-americanas afirmaram que Israel comunicou o plano aos Estados Unidos, mas o governo israelense ainda não decidiu se implementará a ação.

O impasse gira em torno da segurança dos reféns em Gaza, com cerca de 136 pessoas ainda mantidas pelos terroristas. Israel está hesitante em prosseguir com o plano de inundação dos túneis antes da libertação de todos os sequestrados pelo Hamas e outros grupos extremistas palestinos, pois muitos deles podem estar escondidos nas galerias subterrâneas.

Dentro do governo dos EUA, as opiniões são divergentes. Além das preocupações com a segurança dos reféns, autoridades norte-americanas contrárias à inundação consideraram os danos potenciais ao aquífero e ao solo de Gaza, bem como possíveis impactos nas fundações de edifícios.

Uma fonte da Casa Branca, sob anonimato, destacou a incerteza sobre a eficácia do bombeamento, afirmando que ninguém conhece os detalhes dos túneis e do solo ao redor.

No domingo, as Forças de Defesa de Israel (FDI) anunciaram a descoberta de mais de 800 poços de túneis do Hamas na Faixa de Gaza desde o início da ofensiva terrestre, com cerca de 500 deles já destruídos.

Os poços estavam localizados em áreas civis, incluindo instituições educacionais, creches, mesquitas e parques, de acordo com as FDI.

Em 2015, o Exército egípcio inundou túneis de contrabando sob o sul da Faixa de Gaza para estabelecer uma "zona de segurança" ao longo da fronteira. A ação teve impactos significativos nas atividades ilegais, mas também gerou críticas e controvérsias devido às implicações humanitárias para os habitantes de Gaza.

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