Fechar
GP1

Brasil

Deltan Dallagnol aciona Ministério Público contra ministra de Lula

Daniel Carneiro é suspeita de ter gastado mais de R$ 1 milhão de dinheiro público em gráficas fantasmas.

O deputado federal Deltan Dallagnol (Podemos-PR) acionou três promotorias nesta sexta-feira (03), contra a ministra do Turismo do Governo Lula (PT), Daniela Carneiro. As promotorias Criminal, Eleitoral e de Patrimônio Público (RJ) devem investigar acusação de que Daniela tenha desviado dinheiro durante a campanha eleitoral.

O ex-coordenador da força-tarefa Lava Jato aponta que a ministra tenha gastado mais de R$ 1 milhão de dinheiro público em gráficas fantasmas durante a campanha eleitoral de 2022. “Pedimos informações e providências às Promotorias e a instauração dos respectivos inquéritos, caso isso ainda não tenha acontecido”, escreveu Dallagnol no twitter.

Segundo informações da Justiça Eleitoral, Daniela gastou mais de R$ 3 milhões em sua campanha, sendo R$ 560 mil na Rubra Editora e Gráfica LTDA e R$ 530 mil para Printing Midia LTDA, que pertencem ao empresário Felipe Pegado. A ministra afirmou através de nota que “todos os serviços contratados foram executados”, e que suas contas foram aprovadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Dallagnol aponta o empresário Felipe Pegado foi Secretário de Educação de Belford Roxo, cidade em que o Waguingo, marido de Daniela, é prefeito. “O fato de que o titular nominal das gráficas – em relação às quais não há indícios de que existam, de fato, com parque industrial com capacidade operacional – é um assessor próximo reforça a suspeita”, afirma o deputado.

Caso as acusações sejam aprovadas, a ministra pode ser afastada judicialmente do cargo por apropriação indébita eleitoral, falsificação de prestação de contas eleitoral, lavagem de dinheiro e improbidade administrativa.

Mais conteúdo sobre:

Ver todos os comentários   | 0 |

Facebook
 
© 2007-2024 GP1 - Todos os direitos reservados.
É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita do GP1.