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Moraes arquiva pedidos para investigar Lula por declaração sobre Sergio Moro

As representações foram feitas pelo senador Rogério Marinho e pelo deputado federal Nikolas Ferreira.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, decidiu arquivar sumariamente duas notícias-crime que foram ajuizadas contra o presidente Lula por ter afirmado que o plano de sequestro do senador Sergio Moro (União Brasil) pelo Primeiro Comando da Capital (PCC) era uma “armação” do ex-juiz.

As representações foram feitas pelo senador Rogério Marinho (PL-RN) e pelo deputado federal Nikolas Ferreira (PL) no dia 24 de março, mas foram arquivadas pelo ministro sem parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR) apenas quatro dias depois, na terça-feira (28). Em ambos os casos, Moraes determinou o “arquivamento imediato” das ações “em razão da ausência de indícios mínimos da ocorrência de ilícito penal”.

Um dia depois da deflagração da Operação Sequaz pela Polícia Federal, Lula declarou publicamente que era “visível que era uma armação do Moro”, apesar de admitir que não tinha provas.

O senador Rogério Marinho pediu que Lula seja incluído no inquérito das fake news, aberto por Moraes em 2019, no qual são investigados o ex-presidente Jair Bolsonaro e uma série de políticos, comentaristas e jornalistas de direita.

“O presidente da República atribuiu os graves crimes às instituições de Estado e à própria vítima, contribuindo, assim, para a propagação de desinformação e desacreditando as instituições da República”, escreveram os advogados do senador.

Já Nikolas, além da declaração sobre a “armação de Moro”, citou outra anterior, na qual o presidente disse, numa entrevista, que “só vai estar bem quando eu foder esse Moro, eu tô aqui pra me vingar dessa gente”, e pediu investigação de Lula por incitação ao crime.

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