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Desmatamento quase triplica em março na Amazônia sob Governo Lula

Foram derrubados 867 km² de mata nativa da Amazônia Legal nos três primeiros meses do Governo Lula.

Relatório divulgado nesta quinta-feira (20) pelo Imazon apontou que a área de desmatamento na Amazônia Legal aumentou quase três vezes em março deste ano em relação a 2022. O Imazon destacou que o primeiro trimestre do Governo de Luiz Inácio Lula da Silva teve o pior resultado da série histórica, iniciada em 2008.

O instituto detectou uma área de desmatamento de 344 km² nos estados de Mato Grosso, Tocantins, Maranhão, Amapá, Pará, Rondônia, Acre, Amazonas e Roraima, enquanto em março do ano passado, o índice foi de 123 km², representando um aumento de cerca de 180%.

A maioria do desmatamento ocorreu em áreas privadas ou em estágios de posse (76%), enquanto o restante foi em assentamentos (19%), unidades de conservação (4%) e terras indígenas (1%).

Amazonas (30%), Pará (27%), Mato Grosso (25%), Roraima (8%), Rondônia (6%), Maranhão (3%) e Acre (1%) registraram aumento do desmatamento. Este aumento levou o total de área desmatada contabilizada nos três primeiros meses de 2023 a ser o segundo pior trimestre da série histórica do Imazon, iniciada em 2008.

O pesquisador do Imazon, Carlos Souza Jr., pediu ações do Governo Federal para conter o avanço do desmatamento, destacando a necessidade de investigar e punir casos de desmatamentos ilegais e apropriação de terras públicas, como no caso da unidade de conservação APA Triunfo do Xingu, no Pará, que perdeu uma área de floresta equivalente a 500 campos de futebol somente em março.

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