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Gravação revela Monique desejando morte do pai de Henry Borel

A mãe do garotinho que foi morto em 2021 voltou para a prisão por ordem do Supremo Tribunal Federal.

A gravação de uma conversa particular entre Monique Medeiros e uma amiga, no dia 3 de outubro de outubro de 2022, revela a mulher desejando a morte de Leniel Borel, pai do menino Henry Borel, que foi assassinado em 2021. O marido Monique e Dr. Jairinho são acusados da morte do garotinho.

“Amiga, que homem desgraçado, cara. Olha, meu Deus se eu encontro ele na rua, não sei o que eu faço não, juro, gosto nem de pensar. Ele é pior que o MP [Ministério Público] porque ele só quer vingança. Esse homem. É ódio puro no coração dele. Tinha que morrer, infartar, ter um câncer", revela o áudio da mulher.

Foto: Reprodução/InstagramHenry do Borel, assassinado aos 4 anos em 8 de março de 2021
Henry do Borel, assassinado aos 4 anos em 8 de março de 2021

Leniel pagou para que um profissional do cartório monitorasse as redes sociais de Monique, comprovando que ela continuava fazendo postagens nas redes social mesmo depois das restrições judiciais. Tudo foi anexado no processo e a defesa da Monique nega que as redes socias fossem da mãe do menino.

O pai de Henry comentou o áudio em que é citado. “Era muito difícil ver isso todo dia, receber esse tipo de informação dela que de alguma forma estava tentando criar um personagem. Monique vem tentando criar um personagem de mulher agredida, de vítima de violência doméstica e, por último, agora ela vem criando um personagem de que ela sofria comigo a mesma coisa que ela sofria com o Jairo, que ela era uma vítima e não a pessoa que causou tudo aquilo.”

A volta a prisão

Nessa quarta-feira (05), o ministro Gilmar Mendes revogou a decisão do STJ que autorizou Monique Medeiros a responder o processo em liberdade. O magistrado sustenta que o entendimento do STJ, de agosto de 2022, “não apenas se divorcia da realidade dos autos, como também afronta jurisprudência pacífica” do STF.

De acordo com a decisão, a ré teria coagido uma testemunha e estaria utilizando redes sociais, descumprido as medidas cautelares impostas pela Justiça. “Nada justifica que um delito dessa natureza permaneça, até hoje, sem solução definitiva no âmbito da Justiça Criminal, a projetar uma grave sensação de insegurança entre os membros da comunidade”, declarou o ministro GIlmar Mendes no texto da decisão.

Conforme o entendimento de Gilmar Mendes, “não há como concordar, com a devida vênia, com as afirmações (…) de que a prisão preventiva teria sido decretada apenas com base na gravidade abstrata do delito”.

O crime

Henry Borel foi morto no apartamento onde morava com a mãe e o então padrasto, o ex-vereador Jairo Souza Santos Júnior, o Jairinho. O laudo da necrópsia do Instituto Médico Legal (IML) indicou que a criança sofreu hemorragia interna por laceração hepática, em decorrência de uma ação contundente. Os exames apontaram 23 lesões no corpo do menino.

Jairinho é apontado como o responsável pelas agressões que culminaram na morte de Henry. A mãe, Monique Medeiros, também responde pelo crime.

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