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Gilmar Mendes determina que Monique Medeiros volte para a cadeia

Monique Medeiros é ré por tortura e homicídio contra o filho, Henry Borel, morto em março de 2021.

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decretou novamente, nesta quarta-feira (5), a prisão de Monique Medeiros, ré pelos crimes de tortura e homicídio contra o filho, Henry Borel Medeiros, morto em março de 2021, aos quatro anos.

Gilmar Mendes analisou uma apelação do pai de Heny, Leniel Borel, que recorreu contra decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que revogou, em agosto do ano passado, a prisão preventiva de Monique Medeiros.

Foto: Reprodução/InstagramHenry Borel com a mãe Monique Medeiros
Henry Borel com a mãe Monique Medeiros

Citada no processo, a Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestou pela volta de Monique à prisão.

Na decisão, Gilmar Mendes ressaltou que os autos do processo são sustentados por elementos concretos que apontam a gravidade do crime. "O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro teve o cuidado de apontar, nos autos, elementos concretos que apontam para a gravidade, em tese, das circunstâncias e da forma de cometimento do delito", destacou o ministro do STF.

O crime

Henry Borel foi morto no apartamento onde morava com a mãe e o então padrasto, o ex-vereador Jairo Souza Santos Júnior, o Jairinho. O laudo da necrópsia do Instituto Médico Legal (IML) indicou que a criança sofreu hemorragia interna por laceração hepática, em decorrência de uma ação contundente. Os exames apontaram 23 lesões no corpo do menino.

Jairinho é apontado como o responsável pelas agressões que culminaram na morte de Henry. A mãe, Monique Medeiros, também responde pelo crime.

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