Deputados da oposição criticaram a fala do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), sobre a política de desencarceramento adotada em seu governo. Lula se pronunciou sobre o assunto nessa quinta-feira (01), durante despedida de Flávio Dino do Ministério da Justiça. Durante discurso, o presidente falou sobre a humanização do “combate a pequenos crimes”.
“A gente quer ver se consegue humanizar o combate ao pequeno crime, às pessoas mais humildes, e jogar muito pesado para enfrentar a chamada indústria internacional do crime organizado”, pronunciou Lula no discurso.
Essa política também é defendida pelo novo ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, que aproveitou para se manifestar a favor dessa linha. “É escusado dizer que o combate à violência, para ter êxito, precisa ir além de uma permanente energia ação policial, demandando políticas públicas que permitam superar apartheid social que continua segregando”, reforçou Lewandowski.
Em face dessas manifestações, parlamentares da oposição, como o deputado federal sargento Gonçalves (PL-RN), mostraram descontentamento. O sargento Gonçalves acusou Lula de “passar pano para bandidos” e defendeu outras ações para o combate à criminalidade.
"O Estado precisa é adotar medidas enérgicas para combater a criminalidade, e não tratar criminoso como coitado. A esquerda defende abertamente que criminosos saiam impunes de seus crimes", publicou o parlamentar carioca em seu perfil no X, antigo Twitter.
A esquerda defende abertamente que crimin0sos saiam impunes de seus crimes. É uma verdadeira confissão de apoio à criminalidade, que parece até eles fazem esse jogo maléfico afim de beneficiar o eleitorado. pic.twitter.com/y3VouwsWij
— Sargento Gonçalves (@sgtgoncalves22) February 1, 2024
Outro deputado ligado à Segurança Pública, Sargento Portugal (Podemos-RJ), também se manifestou sobre o assunto, e reforçou que essa ação mais branda não existe sobre crime. “Não podemos tratar bandido com flores e bombom. Quem comete crimes precisa ser tratado como criminoso. Não se pode romantizar a prática de ilícitos. Não existe essa, ele praticou um crimezinho. Bandido é bandido”, reiterou o Sargento Portugal.
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