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PF deflagra operação contra grupo acusado de fraude bancária no DF e Goiás

Ação faz parte da Força-Tarefa Tentáculos, resultante da assinatura do Acordo de Cooperação Técnica.

Uma ação conjunta entre a Polícia Federal e Polícia Civil do Distrito Federal deflagrou a Operação Não Seja um Laranja para desarticular esquemas criminosos voltados à prática de fraudes bancárias eletrônicas no Distrito Federal e em Goiás.

A operação faz parte da Força-Tarefa Tentáculos, resultante da assinatura do Acordo de Cooperação Técnica entre a Polícia Federal e a Polícia Civil do DF, assinado em 2024, com o objetivo de promover o compartilhamento de tecnologias para o aumento da eficiência no enfrentamento de crimes cibernéticos.

Simultaneamente, a Polícia Federal também cumpriu mandados de busca e apreensão e outras medidas cautelares em investigação que apura fraudes praticadas contra a Caixa Econômica Federal e seus clientes. As medidas foram autorizadas pela 15ª Vara Federal Criminal da Seção Judiciária do DF e incluem quebras de sigilo telemático, bancário e fiscal, além do sequestro de bens até o valor de R$ 11.111.863,13.

As investigações, iniciadas a partir de apuração interna da própria Caixa, apontam como principal suspeito um empregado da instituição, que teria realizado transferências via PIX a partir de contas de clientes, sem o conhecimento deles. Há indícios de uso de contas de terceiros para ocultar os valores, além da destinação de recursos a sites de apostas.

Nos últimos anos, as forças policiais detectaram um aumento considerável da participação consciente de pessoas físicas em esquemas criminosos, para os quais “emprestam” suas contas bancárias, mediante pagamento. Este “lucro fácil”, com a mercantilização de abertura de contas para receber transações fraudulentas, possibilita a ocorrência de fraudes bancárias eletrônicas que vitimam inúmeros cidadãos. Tais pessoas são conhecidas popularmente como “laranjas”.

Os crimes investigados são de associação criminosa, furto qualificado mediante fraude, uso de documento falso, lavagem de dinheiro, falsidade ideológica e peculato-furto.

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