A Polícia Federal está investigando como criminosos conseguiram invadir computadores de um sistema de pagamentos que conecta o Banco Central a empresas financeiras e conseguiram aplicar um golpe que pode ter gerado prejuízo de R$ 1 bilhão, sendo classificado pelo mercado como o maior da história.
Reportagem da Gazeta do Povo apurou que os investigadores estão tentando rastrear cerca de 140 contas bancárias que podem ter sido utilizadas na fraude. Do dinheiro extraído pelos criminosos, pelo menos R$ 800 milhões teriam sido desviados de seis bancos de pequeno porte. Parte desses valores já foi transferida para o exterior.

Também há suspeita de que a quadrilha tentou converter o dinheiro furtado em criptomoedas e bitcoins. Algumas casas de conversão suspeitaram de valores muito altos e suspenderam as operações.
À PF, o Banco Central teria argumentado que a vulnerabilidade no sistema, que permitiu o ataque cibernético, decorre da falta de recursos humanos na instituição.
O inquérito que investiga o caso tramita na Diretoria de Repressão aos Crimes Cibernéticos da PF. A princípio, a polícia identifica a prática dos crimes de furto mediante fraude, invasão de dispositivo de informática e eletrônico, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
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